Mundo

Netanyahu denuncia hipocrisia da UE sobre colônias

Benjamin Netanyahu criticou a União Europeia nesta quinta-feira, depois que alguns países convocaram os embaixadores israelenses para explicações

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 18h13.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou a União Europeia nesta quinta-feira, depois que alguns países convocaram os embaixadores israelenses para explicações.

A convocação aconteceu após o anúncio recente da construção de 1.800 novas casas nas colônias da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental.

"Isso é hipocrisia. A União Europeia convoca embaixadores por causa da construção de algumas casas? Quando a União Europeia convocou embaixadores palestinos por causa dos apelos pela destruição de Israel?", atacou Netanyahu, na conversa com correspondentes estrangeiros.

"É hora de por um fim a essa hipocrisia", afirmou. "Esse 'dois pesos e duas medidas' não ajuda a paz, acho que isso a repele", completou.

O governo Netanyahu anunciou planos para a construção de novas moradias nas colônias apenas alguns dias depois da última visita do secretário de Estado americano, John Kerry. Desde julho, Kerry tenta convencer palestinos e israelenses a aderir a um acordo de paz.

Nesta quinta-feira, os embaixadores israelenses creditados em Londres, Roma e Paris foram convocados "em sinal de protesto", após os anúncios sobre a colonização, informou o porta-voz do Ministério israelense das Relações Exteriores, Yigal Palmor.

O chefe do serviço diplomático do Foreign Office britânico, Simon Fraser, explicou ao embaixador "que as negociações (entre israelenses e palestinos) em andamento representam uma oportunidade única para por fim ao conflito de uma vez por todas" e que os "anúncios sobre as colônias tinham um impacto negativo", disse à AFP um porta-voz do Foreign Office.

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaEuropaIsraelUnião Europeia

Mais de Mundo

Atirador invade prédio da Blackstone e NFL em Manhattan e deixa 3 feridos

Voa Brasil completa um ano e vende 1,5% da meta do governo

China está disposta a trabalhar com o Brasil para defender 'equidade internacional' frente aos EUA

China adota medidas fiscais para lidar com instabilidade econômica e aumentar gastos sociais