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Netanyahu brinca nos EUA sobre investigações de corrupção

Quando perguntado sobre o aspecto mais interessante de ser primeiro-ministro, Netanyahu respondeu: "as investigações"

Benjamin Netanyahu: é alvo de investigação no caso que averigua se o magnata das telecomunicações Shaul Elovitch recebeu subornos em troca de dar uma cobertura positiva da família do premiê (Olivier Douliery/Pool/Bloomberg)

Benjamin Netanyahu: é alvo de investigação no caso que averigua se o magnata das telecomunicações Shaul Elovitch recebeu subornos em troca de dar uma cobertura positiva da família do premiê (Olivier Douliery/Pool/Bloomberg)

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EFE

Publicado em 7 de março de 2018 às 17h42.

Washington - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que está em visita oficial em Washington, brincou nesta quarta-feira sobre investigações por corrupção que pesam contra ele e às quais se referiu como o aspecto mais interessante do seu cargo.

Depois de se reunir na segunda-feira com o presidente americano, Donald Trump, Netanyahu participou nesta manhã em um fórum organizado pelo Clube Econômico no qual o moderador lhe perguntou pelo aspecto mais interessante de ser primeiro-ministro.

"As investigações", respondeu o premiê israelense para surpresa dos presentes.

Este comentário acontece depois que na sexta-feira passada tanto Netanyahu como sua esposa foram interrogados, de maneira simultânea, por investigadores da polícia e da Autoridade de Valores de Israel.

O primeiro-ministro é alvo de investigação no caso que averigua se o magnata Shaul Elovitch, dono da empresa de telecomunicações israelense Bezeq e da agência de notícias "Walla", recebeu subornos em troca de dar uma cobertura positiva da família do primeiro-ministro.

Apesar do tom jocoso de seu comentário, Netanyahu reconheceu que não gosta de ser investigado, mas garantiu que também não se incomoda.

Durante sua visita a Washington, Netanyahu participou da reunião anual do Comitê Americano-Israelense de Atividades Políticas (Aipac) e se reuniu com Trump, a quem agradeceu por sua decisão de transferir a embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém.

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