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Netanyahu atribui a Trump decisão do Hamas em continuar libertando reféns

Trump disse que o Hamas deveria libertar todos os reféns até o meio-dia deste sábado, caso contrário o "inferno" cairia sobre Gaza

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 15 de fevereiro de 2025 às 15h36.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, culpou a pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo fato do grupo islâmico Hamas continuar libertando, neste sábado, reféns israelenses da Faixa de Gaza.

"Estamos trabalhando em total coordenação com os Estados Unidos com o objetivo de resgatar todos os nossos reféns, vivos e mortos, o mais rápido possível, e estamos nos preparando com todas as nossas forças para continuar, em todos os aspectos", disse um comunicado divulgado pelo gabinete do mandatário israelense.

O comunicado foi publicado após a libertação hoje em Gaza dos israelenses Iair Horn, Alexander (Sasha) Tropanov e Sagi Dekel-Chen, em uma semana em que havia temores de que o acordo de cessar-fogo fosse quebrado quando o Hamas anunciou que estava suspendendo a libertação de reféns por "violações" do cessar-fogo por parte de Israel.

Após esse anúncio, Trump disse que o Hamas deveria libertar todos os reféns até o meio-dia de hoje, caso contrário o "inferno" cairia sobre Gaza, e o Hamas então anunciou que libertaria os três reféns enquanto os mediadores trabalhavam para forçar Israel a cumprir a trégua.

"Esta semana, o Hamas também tentou violar o acordo e criar uma falsa crise com afirmações falsas", disse o comunicado do escritório de Netanyahu, acrescentando que "graças à declaração clara e inequívoca do presidente Trump, o Hamas recuou e a libertação dos reféns continuou".

Netanyahu também atribui a libertação à "concentração de nossas forças na Faixa e seus arredores".

Os três reféns foram entregues neste sábado pelo Hamas à Cruz Vermelha, em uma cerimônia que foi seguida pela libertação de 369 prisioneiros palestinos por Israel, como parte do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas.

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