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Netanyahu anuncia nova colônia nas Colinas de Golã com nome de Trump

Novo assentamento foi batizado de "Ramat Trump" - a "colina Trump" em hebraico - em homenagem ao presidente dos Estados Unidos

Netanyahu: presidente israelense inaugurou um novo assentamento nas Colinas do Golã batizado "colinaTrump" (Ammar Awad/Reuters)

Netanyahu: presidente israelense inaugurou um novo assentamento nas Colinas do Golã batizado "colinaTrump" (Ammar Awad/Reuters)

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AFP

Publicado em 16 de junho de 2019 às 13h34.

Última atualização em 16 de junho de 2019 às 13h36.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, inaugurou neste domingo (16) um novo assentamento nas Colinas do Golã batizado "Ramat Trump" - a "colina Trump" em hebraico - em homenagem ao presidente dos Estados Unidos.

Em 25 de março, Donald Trump reconheceu a soberania de Israel sobre a parte das Colinas do Golã que Israel tomou da Síria durante a Guerra dos Seis Dias de 1967, anexada em 1981, decisão que não foi reconhecida pela comunidade internacional.

"O Golã é israelense e sempre será", disse Benjamin Netanyahu, depois de descrever Trump como "um grande amigo de Israel, que tomou decisões que não foram tomadas antes".

Em torno de uma grande mesa, o Conselho de Ministros se reuniu excepcionalmente em uma tenda no norte das Colinas de Golã e na presença do embaixador americano, David Friedman, votou para batizar de "Ramat Trump" um assentamento a ser construído em um localidade atualmente habitada por quatro famílias de colonos.

Cerca de 23.000 drusos, uma minoria religiosa, árabe e muçulmana, igualmente presente na Síria e no Líbano, vivem na parte do Golã ocupada e anexada por Israel, bem como 25.000 colonos israelenses que chegaram depois de 1967.

Esses drusos são apátridas. Perderam a nacionalidade síria e muitos rejeitaram a identidade israelense. Consideram-se sírios e se opõem radicalmente à anexação do território por Israel.

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