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Nenhum país deve prevalecer na Ásia, diz presidente chinês

O presidente da China, Xi Jinping, afirmou que nenhum país deve prevalecer no continente


	Xi Jinping: a Ásia "está se convertendo cada vez mais em uma comunidade", disse
 (Goh Seng Chong/Bloomberg)

Xi Jinping: a Ásia "está se convertendo cada vez mais em uma comunidade", disse (Goh Seng Chong/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 09h48.

Xangai - O presidente da China, Xi Jinping, defendeu nesta quarta-feira uma maior cooperação em matéria de segurança e desenvolvimento na Ásia, um continente onde "nenhum país deve prevalecer", na sessão plenária da Conferência sobre Interação e Medidas de Construção da Confiança na Ásia (CICA, sigla em inglês), que conta com a presença de mais de 20 chefes de Estado e de governo.

O presidente da China afirmou que a Ásia "está se convertendo cada vez mais em uma comunidade" onde é necessário construir uma rede de segurança contra o terrorismo, o separatismo e o extremismo, onde exista a cooperação "sem ingerências e respeitando a soberania dos países-membros".

Compareceram à cúpula da CICA o presidente russo Vladimir Putin, o iraniano Hassan Rohani, o afegão Hamid Karzai, além do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, entre outros.

Em um momento de crescentes tensões marítimas da China com nações vizinhas, como Japão, Vietnã e Filipinas, o líder chinês garantiu que seu país "se mantém firme no caminho do desenvolvimento pacífico", e citou como exemplos as negociações para a desnuclearização na península Coreana e os trabalhos de reconstrução do Afeganistão.

O presidente da China destacou a ideia de construir uma simbólica "Nova Rota da Seda" com o aumento da cooperação entre as nações asiáticas, com especial foco no desenvolvimento econômico.

"A Ásia é a região mais dinâmica e promissora do mundo", garantiu Xi, que deu as boas-vindas aos dois novos membros da CICA, Catar e Bangladesh.

Criado por iniciativa do presidente cazaque Nursultan Nazarbayev em 1992, a CICA, organização da qual a China assumiu hoje a Presidência (que vai até 2016) conta com 26 países-membros e nove observadores, que vão desde a Ucrânia até o Japão, passando pelos Estados Unidos. 

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