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Nem um metro quadrado irá para palestinos, diz Netanyahu

Respondendo às propostas da UE para acalmar as tensões na região, primeiro-ministro de Israel disse que nenhum território será transferido para os palestinos


	Benjamin Netanyahu: "Não haverá transferência de territórios para os palestinos, nem 40 mil metros quadrados, nem 10 mil, nem um metro quadrado"
 (Gali Tibbon/AFP)

Benjamin Netanyahu: "Não haverá transferência de territórios para os palestinos, nem 40 mil metros quadrados, nem 10 mil, nem um metro quadrado" (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2015 às 10h32.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, assegurou hoje (29) que não vai transferir "nem um metro quadrado" de território para os palestinos, respondendo às medidas apresentadas pela União Europeia para acalmar as tensões na região.

"Não haverá transferência de territórios para os palestinianos, nem 40 mil metros quadrados, nem 10 mil, nem um metro quadrado", disse Netanyahu em uma reunião do partido, segundo noticiou a agência espanhola EFE.

O dirigente israelense comentou a proposta, em debate nas últimas semanas, para melhorar as condições de vida dos palestinos e acalmar as tensões que aumentaram desde o final de setembro.

Agravada em outubro, a nova onda de violência já provocou mais de cem mortes do lado dos palestinianos, além de 19 israelenses, um eritreu e um norte-americano.

A propagação da violência despertou o receio de uma terceira Intifada (rebelião popular palestina contra forças de ocupação de Israel), levando a diplomacia dos Estados Unidos a se envolver em uma solução diplomática para o conflito que se arrasta há décadas.

Na terça-feira (24), o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, abordou o assunto com Netanyahu e também com o presidente palestiniano, Mahmud Abbas, em reuniões em Jerusalém e Ramalá, avançando com um conjunto de medidas para acalmar os ânimos, entre as quais uma petição para que Israel passe algumas áreas da Cisjordânia (a Zona C, segundo a tipificação dos Acordos de Oslo) para a jurisdição palestiniana (Zonas A e B).

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