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Nelson Mandela deixa hospital após exames

O ex-presidente, de 94 anos voltou a sua casa e está bem, informou neste domingo a presidência da África do Sul


	Nelson Mandela: o ex-presidente permaneceu internado por 18 dias, entre 8 e 26 de dezembro para ser tratado por uma infecção pulmonar e foi operado para extrair cálculos biliares
 (Chris Jackson/Getty Images)

Nelson Mandela: o ex-presidente permaneceu internado por 18 dias, entre 8 e 26 de dezembro para ser tratado por uma infecção pulmonar e foi operado para extrair cálculos biliares (Chris Jackson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2013 às 13h57.

Joanesburgo - O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, de 94 anos, que no sábado foi internado em um hospital de Pretória para se submeter a exames médicos, voltou a sua casa e está bem, informou neste domingo a presidência da África do Sul.

"O ex-presidente Nelson Mandela voltou a sua casa em Johannesburgo depois de se submeter a exames satisfatórios em um centro médico de Pretória (...). Está bem", declarou à AFP Mac Maharaj, o porta-voz da Presidência.

"Os médicos concluíram os exames. Está bem e, como antes, sua saúde fica sob a vigilância da equipe médica", acrescentou em um breve comunicado, sem informar o tipo de exames aos quais Mandela se submeteu.

O presidente sul-africano havia anunciado no sábado que o primeiro presidente negro da África do Sul havia sido internado em um hospital de Pretória "para uma revisão médica programada com antecedência para verificar o atual estado em relação a sua idade" e acrescentou que não havia motivos para preocupação.

Mandela permaneceu internado por 18 dias, entre 8 e 26 de dezembro para ser tratado por uma infecção pulmonar e foi operado para extrair cálculos biliares. No dia 6 de janeiro, seus médicos consideraram que estava curado.

Presidente da África do Sul entre 1994 e 1999, Nelson Mandela passou 27 anos de sua vida na prisão por ter lutado contra o regime do apartheid que institucionalizou a discriminação racial no país.

Libertado em 1990, quatro anos depois se converteu no primeiro presidente negro do país, depois de ter obtido em 1994 o prêmio Nobel da Paz - de maneira conjunta com o último presidente do apartheid, Frederik de Klerck - por ter avançado com as negociações em direção à democracia.

Atualmente, divide seu tempo entre Johannesburgo e Qunu (sul), o povoado de sua infância.

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