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Negociações sobre cessar-fogo na Síria são retomadas com oposição

Representantes do Governo e da oposição armada da Síria, além dos três países fiadores do cessar-fogo, buscam reforçar a cessação das hostilidades

Staffan de Mistura: o representante da ONU participa das conversas para apoiar os esforços que buscam consolidar o cessar-fogo (Salvatore Di Nolfi/Reuters)

Staffan de Mistura: o representante da ONU participa das conversas para apoiar os esforços que buscam consolidar o cessar-fogo (Salvatore Di Nolfi/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de maio de 2017 às 08h53.

Astana - As negociações sobre o cessar-fogo na Síria foram retomadas nesta quinta-feira em Astana com a participação da oposição armada síria, que ontem se retirou da mesa após exigir a cessação dos bombardeios contra territórios controlados pelos rebeldes.

"A reunião plenária começou com a participação de todas as delegações", disse à Agência Efe um porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores cazaque.

Representantes do Governo e da oposição armada sírios, além dos três países fiadores do cessar-fogo (Rússia, Irã e Turquia), buscam reforçar a cessação das hostilidades e combinar a criação de quatro "zonas de segurança" no país árabe que possam dar amparo aos deslocados pelo conflito armado.

Pouco antes da reunião plenária, o delegado do Comitê Supremo de Negociações da oposição síria, Yahya Al Aridi, reiterou que as negociações políticas não podem acontecer antes de haver um cessar-fogo total.

O representante especial da ONU para Síria, Staffan de Mistura, participa das conversas para apoiar os esforços que buscam consolidar o cessar-fogo.

Os países do Conselho de Segurança da ONU reiteraram recentemente que Genebra se mantém como o centro das negociações políticas para pôr fim ao conflito sírio, enquanto em Astana são discutidos aspectos de ordem militar.

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