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Negociações para formar novo governo continuam na Grécia

A expectativa é que os acordos terminem hoje com a nomeação de um novo primeiro-ministro

Papandreou deve se reunir no início da tarde com o chefe de Estado, que depois convocará uma reunião de partidos
 (Aris Messinis/AFP)

Papandreou deve se reunir no início da tarde com o chefe de Estado, que depois convocará uma reunião de partidos (Aris Messinis/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 07h40.

Atenas - As negociações para alcançar um acordo entre os principais partidos políticos gregos sobre um novo governo de união nacional continuam nesta quarta-feira pelo terceiro dia e a expectativa é que terminem hoje com a nomeação de um novo primeiro-ministro.

De acordo com a agência de notícias oficial grega 'Amna', o primeiro-ministro demissionário, Giorgos Papandreou, será recebido hoje pelo presidente da República, Carolos Papoulias, e apresentará sua renúncia e a de seu conselho de ministros.

O nome que mais aparece na imprensa local para suceder Papandreou é o do ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Lucas Papademos, mas nas últimas horas apareceram outros, como o de Vasilis Skouris, membro do Tribunal Europeu desde 2003, e o do atual presidente do Parlamento, Filipos Pechalnikos.

As negociações entre Papandreou e o líder do partido conservador Nova Democracia (ND), Antonis Samaras, se concentram também na composição do novo conselho de ministros e na data das eleições antecipadas, que se mantêm por enquanto para o final de fevereiro.

Após alcançar um princípio de acordo, o presidente grego deve convocar um conselho de líderes políticos, do qual participarão Papandreou, Samaras e também o chefe do partido de extrema direita LAOS, Giorgos Karatzaferis.

Os líderes dos dois partidos de esquerda, o Partido Comunista KKE e a Coalizão de Esquerda Radical (Syriza) declararam que não participarão do novo Governo.

Os partidos de Papandreou e Samaras contam com uma grande maioria no Parlamento, suficiente para aprovar os acordos e medidas pactuadas com os credores internacionais para que a Grécia continue recebendo ajuda externa para não declarar falência. 

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