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Negociações nucleares iranianas prosseguirão, diz EUA

As declarações de John Kerry acontecem depois que o Irã interrompeu suas negociações com as grandes potências


	John Kerry: "Estamos fazendo progressos (...) Podemos esperar que as discussões sejam retomadas nos próximos dias", afirmou o secretário de Estado
 (Mohamad Torokman/Reuters)

John Kerry: "Estamos fazendo progressos (...) Podemos esperar que as discussões sejam retomadas nos próximos dias", afirmou o secretário de Estado (Mohamad Torokman/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 16h24.

Jerusalém - As negociações entre especialistas das grandes potências e Teerã sobre o programa nuclear iraniano vão ser retomadas nos próximos dias, afirmou nesta sexta-feira o secretário de Estado americano, John Kerry.

"Estamos fazendo progressos (...) Falei com (a chefe da diplomacia europeia) Cathy Ashton nos últimos dias (...). Podemos esperar que as discussões sejam retomadas nos próximos dias", declarou Kerry em Tel Aviv.

As declarações de Kerry acontecem depois que o Irã interrompeu suas negociações com as grandes potências para denunciar a decisão dos Estados Unidos de incluir em sua lista negra empresas suspeitas de violar as sanções contra Teerã, um gesto que considerou "contrário ao espírito do acordo de Genebra".

"O gesto americano é contrário ao espírito do acordo de Genebra", pelo qual as grandes potências se comprometeram a não decretar novas sanções contra Teerã durante seis meses, afirmou nesta sexta-feira o negociador iraniano Abbas Araghshi, citado pela agência Fars.

"Estamos estudando a situação e daremos uma resposta adequada", acrescentou, um dia após a interrupção em Viena das negociações técnicas sobre a aplicação do acordo.

A agência IRNA já havia anunciado que os especialistas iranianos haviam voltado a Teerã para consultas, sem informar as razões desta decisão.

Os Estados Unidos anunciaram na quinta-feira que, em aplicação de um regime de sanções já existente, acrescentou a sua lista negra dez empresas e indivíduos, em sua maioria iranianos, suspeitos de comercializar ilegalmente com o Irã.

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