Mundo

Negociações finais sobre o programa nuclear iraniano começam

O Irã e as grandes potências iniciam as negociações finais em busca de acordo sobre o programa nuclear iraniano

O chanceler iraniano Mohammad Javad Zarif e a representante europeia, Catherine Ashton (Joe Klamar/AFP)

O chanceler iraniano Mohammad Javad Zarif e a representante europeia, Catherine Ashton (Joe Klamar/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 08h20.

Viena - O Irã e as grandes potências iniciam nesta terça-feira as negociações finais, que se anunciam longas e incertas, em busca de um acordo histórico sobre o programa nuclear iraniano.

A seis dias da data-limite, fixada para 24 de novembro, as diferenças continuam importantes entre as duas partes.

Um acordo é possível, salvo exigências excessivas por parte das grandes potências, declarou nesta terça, em Viena, o chefe da diplomacia iraniana Mohammad Javad Zarif.

"O Irã deve fazer todos os esforços possíveis durante esta semana decisiva", afirmou, por sua parte o secretário de Estado americano, John Kerry.

A rodada de negociações começará com um almoço de trabalho entre Zarif e a representante europeia, Catherine Ashton.

À tarde, os representantes do grupo 5+1 (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China mais a Alemanha) terão a primeira reunião com Zarif.

Os ministros do grupo 5+1 chegarão a Viena ao longo da semana.

As grandes potências suspeitam desde 2002 que o programa nuclear civil do Irã visa, na realidade, a construir uma bomba atômica, mas o governo iraniano nega energicamente essas acusações.

Um eventual acordo abriria caminho para a normalidade nas relações entre o Irã e o Ocidente e possíveis cooperações, particularmente com os Estados Unidos frente aos conflitos no Iraque e na Síria.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDiplomaciaEnergiaEnergia nuclearInfraestruturaIrã - País

Mais de Mundo

Biden diz a Trump que os migrantes são o "sangue" dos Estados Unidos

Incêndios devastam quase 95 mil hectares em Portugal em 5 dias

Relatório da ONU e ONGs venezuelanas denunciam intensificação de torturas nas prisões do país