Mundo

Negociações da 2ª fase do Brexit devem iniciar em março de 2018

Para o líder do Conselho Europeu, Jean-Claude Juncker, o acordo de comércio da UE com os britânicos é "realista, mas dramaticamente difícil"

Jean-Claude Juncker disse que novas negociações do Brexit devem iniciar, de fato, em março de 2018 (Eric Vidal/Reuters)

Jean-Claude Juncker disse que novas negociações do Brexit devem iniciar, de fato, em março de 2018 (Eric Vidal/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de dezembro de 2017 às 12h19.

São Paulo - O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou que a União Europeia (UE) deve adotar parâmetros e iniciar as negociações da segunda fase da saída do Reino Unido do bloco comum no ano que vem.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker disse que estas negociações devem iniciar, de fato, em março de 2018.

Para o líder do Conselho Europeu, o acordo de comércio da UE com os britânicos é "realista, mas dramaticamente difícil".

"Entrar na segunda fase das negociações do Brexit não seria possível sem a união dos 27 Estados-membros do bloco", disse Tusk. Ele pediu que a união seja mantida e que "haja mais clareza na visão do Reino Unido".

Em uma cúpula com a participação dos principais nomes da zona do euro, foi decidido que o Brexit deve seguir para a segunda fase de negociações, que deve envolver discussões sobre o futuro das relações comerciais e questões de cidadania.

"Sobre o desenvolvimento das relações futuras, agora é o momento de preparações internas dos 27 Estados-membros da UE e contatos exploratórios com o Reino. Dito isso, devemos adotar parâmetros e iniciar negociações no ano que vem", afirmou Tusk.

Acompanhe tudo sobre:BrexitEuropaReino UnidoUnião Europeia

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido