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Nawaf Salam, presidente da Corte Internacional de Justiça, é nomeado premiê do Líbano

Líder da CIJ obteve maioria parlamentar e terá o desafio de formar governo em meio a divisões políticas

Nawaf Salam foi nomeado primeiro-ministro do Líbano após 31 meses de impasse político (AFP)

Nawaf Salam foi nomeado primeiro-ministro do Líbano após 31 meses de impasse político (AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 13 de janeiro de 2025 às 18h53.

Última atualização em 13 de janeiro de 2025 às 18h55.

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O juiz Nawaf Salam, atual presidente da Corte Internacional de Justiça (CIJ), foi eleito o novo primeiro-ministro do Líbano nesta segunda-feira, 13. A decisão acontece após mais de dois anos e meio com um líder em exercício e apenas quatro dias depois de outro longo período sem um chefe de Estado.

“O presidente (Joseph) Aoun convoca Nawaf Salam para formar governo”, anunciou um porta-voz do Palácio Presidencial, após concluir uma rodada de consultas obrigatórias com os blocos parlamentares do país.

O chefe da CIJ, atualmente em Haia, deve chegar ao Líbano na terça-feira. Salam obteve apoio de 85 dos 128 deputados do Parlamento durante as consultas, enquanto 34 não indicaram candidatos e nove declararam apoio ao então primeiro-ministro, Najib Mikati.

Fim de um impasse político no Líbano

Mikati ocupava o cargo desde as eleições parlamentares de 2022. A nomeação de Salam encerra 31 meses sem um chefe de governo com plenos poderes no país.

A situação também marca o fim de um longo vácuo no cargo de chefe de Estado. O Parlamento elegeu Joseph Aoun como presidente na última quinta-feira, depois de mais de dois anos de impasse que bloqueavam a nomeação de um novo primeiro-ministro.

O desafio de formar um governo

Após sua chegada ao país, Salam terá a missão de formar um governo. Essa etapa, no passado, foi marcada por longos atrasos e renúncias de primeiros-ministros que não conseguiram satisfazer as demandas de todos os partidos políticos na distribuição de pastas ministeriais.

No Líbano, o cargo de primeiro-ministro é reservado a um muçulmano sunita, enquanto o chefe de Estado deve ser cristão e o presidente da Câmara dos Deputados, muçulmano xiita.

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