Mundo

Navio que ficou preso na Antártica chega à Nova Zelândia

Navio russo Akademik Shokalskiy, que ficou preso durante duas semanas na Antártica, chegou no extremo meridional da Nova Zelândia


	O navio russo "Akademik Shokalskiy": autoridades realizaram uma inspeção relacionada com a biossegurança para garantir que a embarcação não está contaminada
 (Andrew Peacock/AFP)

O navio russo "Akademik Shokalskiy": autoridades realizaram uma inspeção relacionada com a biossegurança para garantir que a embarcação não está contaminada (Andrew Peacock/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 09h37.

Sidney - O navio russo Akademik Shokalskiy, que ficou preso durante duas semanas na calota de gelo da Antártica com 74 pessoas a bordo, chegou nesta terça-feira ao porto de Bluff, no extremo meridional da Nova Zelândia, informou a imprensa local.

Após sua chegada, as autoridades neozelandesas realizaram uma inspeção de rotina relacionada com a biossegurança para garantir que a embarcação não está contaminada, segundo a emissora "NewstalkZB".

O navio russo ficou encalhado na véspera do Natal com 52 passageiros, entre eles vários cientistas australianos, neozelandeses e três latino-americanos, que devem chegar à ilha australiana da Tasmânia na próxima semana.

Os 52 passageiros foram resgatados no dia 2 de janeiro com ajuda de um helicóptero do navio quebra-gelo chinês Xue Long, que os transportou à embarcação australiana Aurora Australis em uma operação de resgate complexa que passou por várias complicações devido às condições meteorológicas.

Logo depois, o navio chinês também ficou preso no gelo antártico, assim como o navio russo, o que levou a Austrália a pedir ajuda a outro navio quebra-gelo americano, até que no dia 7 de janeiro o Xue Long conseguiu abrir caminho e continuar a navegação.

Acompanhe tudo sobre:AntárticaNaviosNova ZelândiaPaíses ricosTransportes

Mais de Mundo

UE anuncia 18º pacote de sanções contra Rússia, que inclui limite ao preço do petróleo

Israel 'nos sequestrou em águas internacionais', diz Greta Thunberg ao chegar à França

Trump diz que Los Angeles estaria em chamas se não enviasse militares

Argentina lança pacote de US$ 2 bi para reforçar reservas e cumprir meta com FMI