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Navio com passageira em quarentena volta ao Texas

Uma mulher a bordo da embarcação pode ter manipulado as amostras de Thomas Eric Duncan, o primeiro caso diagnosticado de ebola nos EUA


	A passageira não identificada é supervisora no laboratório do hospital Texas Health Presbyterian, de Dallas
 (Brian Snyder/Reuters)

A passageira não identificada é supervisora no laboratório do hospital Texas Health Presbyterian, de Dallas (Brian Snyder/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2014 às 21h13.

Nova York - Um navio de cruzeiro que transporta uma profissional de saúde em quarentena por uma possível exposição ao ebola está a caminho dos Estados Unidos e deve chegar na manhã deste domingo em Galveston, Texas.

O cruzeiro pelo Caribe teve de mudar parte de seu itinerário e teve o acesso a um porto no México negado depois que Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos descobriram que uma mulher a bordo da embarcação pode ter manipulado as amostras de Thomas Eric Duncan, o primeiro caso diagnosticado de ebola nos EUA.

A passageira não identificada é supervisora no laboratório do hospital Texas Health Presbyterian, de Dallas. Ela não tem mostrado sintomas do vírus e não é considerada um risco para os outros passageiros do navio ou para a tripulação, informou a empresa de navegação responsável pelo cruzeiro, a Carnaval Cruise Lines, na última sexta-feira. A empresa também disse que fazia 19 dias desde que a mulher esteve no laboratório com amostras de teste de Duncan, chegando perto do período máximo de incubação para o ebola, de 21 dias.

Uma porta-voz da Carnival disse neste sábado que os passageiros foram atualizados sobre a situação e vão desembarcar no domingo normalmente, sem quaisquer protocolos especiais no local. Ela não entrou em detalhes ou comentou a situação da profissional de saúde.

A profissional de saúde embarcou no navio em 12 de outubro, antes da divulgação de que duas enfermeiras envolvidas no tratamento de Duncan contraíramo o vírus. O governo dos Estados Unidos tentou retirar a supervisora do laboratório do navio, para levá-la aos EUA para a monitoramento adicional, via Belize, mas o primeiro-ministro do país não permitiu que a passageira desembarcasse. Fonte: Dow Jones Newswires

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