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Naufrágios no Mediterrâneo deixam 239 imigrantes desaparecidos

As duas embarcações naufragadas zarparam de pontos do litoral próximos a Trípoli

Resgates: a maioria dos imigrantes procedem da Guiné (Edgar Su/Reuters)

Resgates: a maioria dos imigrantes procedem da Guiné (Edgar Su/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de novembro de 2016 às 11h44.

Roma - Pelo menos 239 imigrantes desapareceram no Mar Mediterrâneo após dois naufrágios diante da costa da Líbia, segundo testemunhos de dois sobreviventes recolhidos pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

A porta-voz do Acnur para o Sul da Europa, Carlota Sami, informou em sua conta da rede social Twitter que dois sobreviventes que chegaram à ilha de Lampedusa contaram que as lanchas naufragaram e que havia pelo menos 239 pessoas desaparecidas.

Segundo os veículos de imprensa italianos, os dois imigrantes chegaram à ilha italiana junto com outros 27 após terem sido resgatados, contaram que apesar das más condições do mar foram obrigados a embarcar e depois aconteceu o naufrágio.

As duas embarcações zarparam desde pontos do litoral próximos a Trípoli e a maioria dos imigrantes procedem da Guiné.

A Guarda Costeira italiana tinha informado ontem sobre o resgate de 29 pessoas e a recuperação de 12 corpos enquanto a lancha na qual estavam afundava a 25 milhas do litoral líbia.

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