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Naufrágios deixam 245 refugiados desaparecidos no Mediterrâneo

Segundo a Acnur, ao menos 163 pessoas desapareceram no domingo após um naufrágio em águas da Líbia

Naufrágio: neste ano, mais de 44.200 refugiados chegaram à Europa pelo mar, segundo os últimos dados da OIM (Darrin Zammit Lupi/Reuters)

Naufrágio: neste ano, mais de 44.200 refugiados chegaram à Europa pelo mar, segundo os últimos dados da OIM (Darrin Zammit Lupi/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de maio de 2017 às 13h39.

Genebra - A Agência da ONU para os Refugiados (Acnur) informou nesta segunda-feira que 245 refugiados e imigrantes sem documentos estão desaparecidos após dois naufrágios ocorridos na rota central do Mediterrâneo, que une a Líbia e a Itália.

Segundo a Acnur, ao menos 163 pessoas desapareceram no domingo após um naufrágio em águas da Líbia.

A Guarda Costeira do país conseguiu resgatar sete pessoas - seis homens e uma mulher - depois do acidente com a embarcação na qual elas viajavam.

Na última sexta-feira, outra tragédia foi registrada em águas internacionais do Mar Mediterrâneo. Uma lancha pneumática que ia em direção à Itália naufragou com 132 pessoas a bordo.

A Guarda Costeira da Itália conseguiu resgatar 50 imigrantes e os levou até o porto de Pozzallo, na província de Ragusa. Outras 82 pessoas seguem desaparecidas após o acidente.

Neste ano, mais de 44.200 refugiados chegaram à Europa pelo mar, segundo os últimos dados da Organização Internacional para Migrações (OIM).

A rota do Mediterrâneo Central é a mais usada e a mais mortífera. Apenas nela, foram registradas 1.009 mortes nesse ano, segundo o órgão.

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