Navios coletaram 31 amostras da água na área em torno do naufrágio contendo graxa negra com intenso odor de petróleo (Foto/Reuters)
Reuters
Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 10h58.
Pequim - Um petroleiro iraniano que afundou no Mar do Leste da China deixou duas manchas de petróleo cobrindo um total de 109 quilômetros quadrados, informou o governo chinês, conforme a polícia marítima vasculhava os danos e se preparava para explorar os destroços.
Imagens de satélite mostraram uma mancha de 69 quilômetros quadrados e uma segunda mancha de 40 quilômetros quadrados não tão concentrada, informou a Administração Oceânica Estatal da China em comunicado na noite de terça-feira.
O grande petroleiro Sanchi afundou no domingo, no pior desastre de um navio de petróleo em décadas, levantando temores de danos ao ecossistema marinho.
Os corpos de dois marinheiros foram recuperados do navio, enquanto um terceiro corpo foi recuperado no mar, próximo à embarcação. Os 29 tripulantes restantes são dados como mortos.
Em comunicado na quarta-feira, o Ministério dos Transportes da China informou que a equipe de resgate havia localizado os destroços, que estavam a 115 metros de profundidade abaixo do nível do mar. A equipe se preparava para enviar robôs subaquáticos para explorá-los.
A Administração Oceânica Estatal da China informou que navios coletaram 31 amostras da água na área em torno do naufrágio contendo graxa negra com intenso odor de petróleo, e uma concentração de petróleo que ultrapassa alguns limites padrões de qualidade da água marinha.
Equipes de limpeza continuavam monitorando a área do naufrágio para analisar a distribuição e movimentação da mancha e o impacto ecológico.