Mundo

Não vemos recuo de tropas na fronteira ucraniana, diz Otan

"Eu acho que é a terceira declaração de Putin sobre retirada das tropas russas, mas até agora não vimos qualquer retirada de fato", diz secretário-geral da Otan


	Anders Fogh Rasmussem: secretário-geral da Otan se disse cético acerca declaração de Moscou
 (Yves Herman/Reuters)

Anders Fogh Rasmussem: secretário-geral da Otan se disse cético acerca declaração de Moscou (Yves Herman/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 16h58.

Bruxelas - O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, afirmou nesta segunda-feira que não observou uma redução das tropas da Rússia na proximidade com a Ucrânia, apesar do anúncio do presidente russo, Vladimir Putin, de que ordenou o fim dos exercícios militares na região.

"Infelizmente, eu tenho de dizer que não vi nenhuma evidência de que os russos começaram a retirada das tropas da fronteira com a Ucrânia", disse Rasmussen a jornalistas em Bruxelas.

Rasmussen se disse cético acerca declaração de Moscou, feita na manhã de hoje.

"Eu acho que é a terceira declaração de Putin sobre retirada das tropas russas, mas até agora não vimos qualquer retirada de fato", disse o secretário-geral da Otan.

"Eu lamento fortemente, uma vez que a retirada das tropas russas seria uma primeira contribuição importante para o fim da crise."

Os Estados Unidos também estão receosos em relação ao anúncio feito por Putin.

Segundo um alto funcionário do governo norte-americano, o país não viu nenhuma evidência de que isso esteja realmente sendo feito.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDiplomaciaEuropaOtanPolíticosRússiaUcrâniaVladimir Putin

Mais de Mundo

Ucrânia fecha acordo com EUA sobre recursos minerais, diz imprensa americana

Novo boletim médico do Papa Francisco afirma que condição 'permanece crítica, mas estável'

Administração Trump autoriza que agências ignorem ordem de Musk sobre e-mails de prestação de contas

Chanceler de Lula pede protagonismo global dos países em desenvolvimento no Brics