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Não houve corrupção em escolha de sedes de Copa, diz Fifa

Representante da entidade apresentou conclusões de investigação sobre escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022, e disse que não ficou comprovada corrupção

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, apresenta o Catar como sede da Copa do Mundo de 2022 (Philippe Desmazes/AFP)

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, apresenta o Catar como sede da Copa do Mundo de 2022 (Philippe Desmazes/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 08h54.

Paris - O presidente da Câmara de Julgamento da Comissão de Ética da Fifa, Hans-Joachim Eckert, apresentou suas conclusões sobre o "relatório Garcia", investigação sobre as escolhas das sedes dos Mundiais de 2018 e 2022 a Rússia e Catar, e disse que não ficou comprovada corrupção.

A investigação de Michael Garcia revelou "alguns fatos que poderiam atentar contra a integridade do processo de atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022", mas não suficientemente graves para colocar em dúvida a atribuição das sedes a Rússia e Catar, segundo o dirigente.

Eckert destacou que os atos irregulares evidenciados pelo relatório Garcia "são de alcance muito limitado" e "longe de alcançar um nível que implique retornar ao processo, ainda menos reabri-lo".

A decisão, destaca, "não seria de todas as formas competência do Comitê de Ética da Fifa".

Para Eckert e o Comitê de Ética, "a avaliação do processo de escolha das sedes dos Mundias de 2018 e 2022 está, portanto, concluído".

A Câmara de Investigação do Comitê de Ética informou a intenção de abrir procedimentos de investigação contra algumas pessoas.

O texto explica que os investigadores detectaram casos de possíveis violações do Código de Ética, mas não constataram ainda se as violações aconteceram realmente.

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