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Na véspera do funeral, pai de adolescente negro pede calma

Família, políticos e ativistas se reuniam para o funeral nesta segunda-feira, após semanas de manifestações de protesto

Michael Brown: "tudo o que eu quero amanhã (hoje) é paz quando colocarmos nosso filho para descansar” (Adrees Latif/Reuters)

Michael Brown: "tudo o que eu quero amanhã (hoje) é paz quando colocarmos nosso filho para descansar” (Adrees Latif/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 09h30.

Ferguson - O pai de Michael Brown, adolescente negro que foi morto por um policial branco em Ferguson, Estado norte-americano de Missouri, em 9 de agosto, pediu calma enquanto sua família, políticos e ativistas se reuniam para o funeral nesta segunda-feira, após semanas de manifestações de protesto. 

Os protestos por vezes violentos ganharam as manchetes de todo o mundo e reacenderam a atenção sobre questões raciais nos Estados Unidos. A polícia local foi criticada pelas prisões em massa e pelo uso de táticas abusivas e equipamento militar. 

“Tudo o que eu quero amanhã (hoje) é paz quando colocarmos nosso filho para descansar”, disse Michael Brown Sr. em um protesto contra a violência policial liderado por ele no domingo, ao lado do líder militante de direitos civis reverendo Al Sharpton. 

“Por favor, isso é tudo o que peço”, disse ele a uma multidão de centenas de pessoas, incluindo os parentes de Trayvon Martin, adolescente da Flórida morto com um tiro na cabeça por um segurança em 2012.  Sharpton, que também irá ao funeral, disse: “Não queremos nada amanhã que vá manchar o nome de Michael Brown”.

As autoridades se mantiveram em alerta no funeral, embora confrontos entre manifestantes e policiais tenham se reduzido significativamente durante a semana e a Guarda Nacional tenha começado uma retirada gradual do subúrbio de St. Louis na sexta-feira. 

A Casa Branca disse que enviaria três assessores presidenciais para o funeral em uma igreja batista de St. Louis, com expectativa de grande comparecimento público.  Na noite de domingo, poucas pessoas se reuniram no local dos recentes protestos, em número bem menor do que policiais. 

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