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Na Turquia, famílias muçulmanas devem rejeitar contracepção

"O que diz meu Deus, o que diz meu querido profeta, é o caminho que tomaremos", disse o chefe de Estado turco


	Anticoncepcional: "o que diz meu Deus, o que diz meu querido profeta, é o caminho que tomaremos", disse o chefe de Estado turco
 (Getty Images)

Anticoncepcional: "o que diz meu Deus, o que diz meu querido profeta, é o caminho que tomaremos", disse o chefe de Estado turco (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2016 às 11h54.

"Nenhuma família muçulmana" deve aceitar a contracepção nem o planejamento familiar, disse nesta segunda-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que estimou que as mulheres são, acima de tudo, mães.

"Digo isso claramente (...) Devemos consolidar nossa descendência", declarou Erdogan em um discurso em Istambul. "Falam-nos de contracepção, de planejamento familiar. Nenhuma família muçulmana pode ter esta mentalidade".

"O que diz meu Deus, o que diz meu querido profeta, é o caminho que tomaremos", acrescentou o chefe de Estado turco.

Não é a primeira vez que o presidente turco faz declarações deste tipo. Havia dito, por exemplo, que as mulheres devem ter ao menos três filhos e comparou a contracepção a uma traição.

Também havia provocado a indignação das feministas ao afirmar que as mulheres não eram iguais aos homens ou que a mulher é, acima de tudo, uma mãe.

Este pai de quatro filhos também se pronunciou a favor de limitar o direito ao aborto e da pílula do dia seguinte.

A população turca cresceu exponencialmente nos últimos anos. O país tem atualmente 79 milhões de habitantes.

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