Bangcoc - Uma série de ataques a bombas abalou regiões turísticas no sul da Tailândia entre quinta-feira e esta sexta-feira, matando ao menos quatro tailandeses e ferindo outras 35 pessoas, entre elas, 10 estrangeiros, afirmou a polícia.
As explosões ocorreram em várias regiões. Pelo menos 12 bombas foram detonadas à distância em cinco cidades. Até agora, nenhum grupo reivindicou os ataques. Ao todo, a polícia disse que foram 11 explosões em cinco províncias.
Para o líder militar do governo, os ataques foram em reação aos eleitores que aprovaram no último fim de semana uma constituição para consolidar o poder político do exército.
A popular estância balneária de Hua Hin, que fica cerca de 200 quilômetros ao sul de Bangcoc, foi a mais atingida, com duas explosões na quinta-feira e mais duas na sexta-feira matando duas pessoas, pelo menos, disse a polícia.
Outras duas mortes foram registradas nas províncias do sul de Trang e Surat Thani. Todos os mortos eram tailandeses.
Em Hua Hin, as explosões ocorrem com 45 minutos de diferença e feriu três italianos, três holandeses, três alemães e um austríaco, de acordo com um relatório da polícia.
O restante dos feridos eram em sua maioria vendedores ambulantes tailandeses da região.
A polícia descartou os ataques como terrorismo internacional e os descreveu como "sabotagem local em uma área limitada". Piyapan Pingmuang, vice-porta-voz da polícia nacional, disse que este é um "assunto interno".
O primeiro-ministro, Prayuth Chan-ocha, ligou o ataque com uma votação que ocorreu no domingo, na qual a população aprovou uma constituição que irá fortalecer o papel dos militares sobre os governos civis futuros.
O general Prayuth liderou um golpe em 2014, que têm enquadrado como uma tentativa de parar uma contenda entre a elite monarquista de Bangcoc e os pobres, principalmente os rurais. Segundo ele, eleições podem ser realizadas no próximo ano.
Os ataques ocorreram na véspera de um feriado de três dias para marcar o aniversário da rainha tailandesa Sirikit nesta sexta-feira.
Fonte: Dow Jones Newswires.
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1. Violência e sofrimento
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São Paulo – Em 2014, o mundo perdeu 32.658 mil vidas em decorrência do
terrorismo, um crescimento de 80% em relação ao que foi observado em 2013 e o maior nível já registrado. Mas embora o terrorismo esteja deixando o seu rastro de violência, no âmbito global, ele ainda
mata 13 vezes menos que o
homicídio. As constatações são do
Global Terrorism Index 2015 (GTI), estudo anual do Instituto de Economia e Paz, organização que avalia os impactos econômicos da violência, divulgado nesta terça-feira, dias depois dos
ataques do Estado Islâmico (
EI) em
Paris, França. A pesquisa revelou que é o EI,
que atua principalmente na Síria e no Iraque, e o
Boko Haram, cujas atividades
concentram-se na Nigéria, os responsáveis por 51% dessas mortes. A maioria dos casos (78%) aconteceu em cinco países (Afeganistão, Iraque, Nigéria, Paquistão e Síria). O GTI nota, contudo, que o terrorismo está se espalhado pelo mundo. Em 2013, atividades foram registradas em 59 países. Em 2014, esse número subiu para 67, incluindo Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá e França. A edição 2015 do estudo investigou os padrões de atividades terroristas em 162 países a partir do total de incidentes registrados em 2014, o número de mortes, o número de feridos e os danos patrimoniais decorrentes dos atos. Com base nisso, classificou os países de acordo com os impactos do terror. Quanto mais próxima de dez for a pontuação, mais afetado é o local. Confira nas imagens quais são os 25 mais impactados.
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2. Iraque
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3. Afeganistão
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3/27 (REUTERS/Medecins Sans Frontieres/Handout)
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4. Nigéria
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4/27 (Afp.com / Pius Utomi Ekpei)
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5. Paquistão
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6. Síria
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6/27 (Bassam Khabieh / Reuters)
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7. Índia
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7/27 (Reuters/STRINGER/INDIA)
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8. Iêmen
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8/27 (REUTERS/Khaled Abdullah)
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9. Somália
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9/27 (Omar Faruk/Reuters)
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10. Líbia
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10/27 (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)
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11. Tailândia
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11/27 (REUTERS/Athit Perawongmetha)
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12. Filipinas
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12/27 (Erik De Castro/Reuters)
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13. Ucrânia
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14. Egito
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15. República Centro-Africana
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16. Sudão do Sul
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16/27 (REUTERS/Goran Tomasevic)
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17. Sudão
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17/27 (EBRAHIM HAMID/AFP/Getty Images)
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18. Colômbia
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18/27 (Pedro Ugarte/AFP)
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19. Quênia
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20. República Democrática do Congo
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21. Camarões
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22. Líbano
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22/27 (Khalil Hassan/ Reuters)
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23. China
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23/27 (Goh Chai Hin/AFP)
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24. Rússia
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24/27 (AFP)
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25. Israel
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26. Bangladesh
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27. Agora veja as homenagens às vítimas do ataque em Paris
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27/27 (Reuters)