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Em Paris, homem ataca policiais e é morto em delegacia

A pessoa portava uma faca e teria gritado "Allah akbar" (Deus é grande, em árabe) no momento do ataque aos policiais


	Paris: a pessoa portava uma faca e teria gritado "Allah akbar" (Deus é grande, em árabe) no momento do ataque aos policiais
 (Reuters/Charles Platiau)

Paris: a pessoa portava uma faca e teria gritado "Allah akbar" (Deus é grande, em árabe) no momento do ataque aos policiais (Reuters/Charles Platiau)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 10h28.

Paris - Um homem foi morto a tiros nesta quinta-feira em uma Delegacia de Polícia do 18º Distrito de Paris.

A pessoa portava uma faca, estaria equipada de um equipamento com fios à mostra e teria gritado "Allah akbar" (Deus é grande, em árabe) no momento em que teria atacado policiais.

Ferido a tiros, ele acabou não resistindo e morreu. A existência de um segundo envolvido está sendo investigada. Se a natureza terrorista do ataque se confirmar, o atentado terá sido perpetrado exatamente um ano após o massacre na redação do jornal Charlie Hebdo.

O ataque aconteceu por volta de meio-dia (hora local, 9h em Brasília), no bairro de Goute D'Or, na zona norte de Paris. Segundo as informações iniciais divulgadas pelo Ministério do Interior, uma equipe de cabos-armeiros está no local para, se necessário, desarmar o explosivo.

Toda a região foi isolada pelos policiais, que têm armas nas mãos em posição de guarda. O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, está a caminho da região para acompanhar os desdobramentos das investigações.

Até aqui, o Polo Antiterrorismo do Ministério Público de Paris ainda não foi acionado.

O 7 de janeiro é uma data de luto e de preocupação para as forças de ordem em Paris. Há um ano, a redação do jornal Charlie Hebdo foi atacada, em uma ação que deixou 12 mortos no local, entre os quais dois policiais - um que fazia a segurança dos jornalistas e outro executado pelos dois terroristas.

Paris está em estado de emergência desde 14 de novembro, dia seguinte aos atentados que deixaram 130 mortos na capital. O policiamento continua desde então reforçado por soldados das Forças Armadas.

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