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Na contramão de ajuste, Planalto ganhará cargos

Mais 90 cargos serão preenchidos sem concurso público no governo Dilma

O Planalto de Dilma terá mais funcionários, com gastos anuais estimados em R$ 7,6 milhões (EXAME)

O Planalto de Dilma terá mais funcionários, com gastos anuais estimados em R$ 7,6 milhões (EXAME)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2010 às 15h54.

Brasília - Em contraste com a pregação de responsabilidade fiscal anunciada ontem pela nova equipe econômica, a presidente eleita, Dilma Rousseff, está recebendo um reforço na estrutura da Presidência da República com a aprovação, na Câmara, de mais 90 cargos para serem preenchidos sem concurso público.

O projeto já passou por duas comissões e será agora analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Depois seguirá ao Senado, sem a necessidade de ser votado pelo plenário da Casa. Os cargos serão efetivamente criados após sanção do presidente da República. 

Herdeira de uma estrutura fortalecida nestes quase oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff terá à disposição mais funcionários, com gastos anuais estimados em R$ 7,6 milhões. Além desse projeto, outros 11 aprovados ontem pela Câmara preveem a criação de mais 1.321 cargos e funções comissionadas, com um impacto nas contas públicas estimado em R$ 267,2 milhões até 2012. 

Parte dos cargos, justifica o projeto, é reservada ao “reforço na estrutura da Casa Civil, com o objetivo básico de otimizar as ações de acompanhamento e coordenação da execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”. Apesar dos cargos, a presidente eleita deve transferir parte das atribuições da Casa Civil para a pasta do Planejamento. 

Outros cargos deverão ser usados pela Secretaria de Relações Institucionais nas “atividades desenvolvidas pelo órgão na construção de governabilidade e de governança estratégica que promovam os ambientes social e político necessários ao enfrentamento dos problemas nacionais e ao cumprimento dos compromissos assumidos na agenda de coalizão”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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