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Na China, quatro novos incêndios ocorrem em porto de Tianjin

Os incêndios foram detectados em um estacionamento de veículos e em outros três lugares, dentro de um raio de 3 quilômetros na área esvaziada


	Vista aérea de Tianjin: as explosões de produtos químicos são um dos piores acidentes industriais nos últimos anos no país
 (Reuters/ Stringer)

Vista aérea de Tianjin: as explosões de produtos químicos são um dos piores acidentes industriais nos últimos anos no país (Reuters/ Stringer)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2015 às 10h19.

Tianjin - Quatro novos incêndios ocorreram nesta sexta-feira na região do porto da cidade chinesa de Tianjin, uma área arrasada por grandes explosões em um depósito de materiais perigosos na semana passada, quando morreram pelo menos 114 pessoas e houve contaminação da região por produtos tóxicos.

Os incêndios foram detectados em um estacionamento de veículos e em outros três lugares, dentro de um raio de 3 quilômetros na área esvaziada, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.

Não havia mais detalhes, mas outro meio estatal, o Legal Evening News, disse que os bombeiros controlaram o fogo no estacionamento e que os trabalhos de limpeza na área atingida logo recomeçaram.

Técnicos detectaram uma concentração de cianureto 356 vezes superior ao nível considerado seguro, dentro da zona que foi esvaziada. Em outras áreas não havia relatos sobre contaminação anormal, segundo a imprensa estatal.

Operários usando roupas de proteção começaram a limpeza da zona, inclusive retirando carrocerias de carro queimadas e contêineres danificados, após as explosões do dia 12.

A Xinhua disse que estava sendo realizado um tipo de escavação na área e que caminhões retiravam o entulho. As autoridades determinaram controles sobre materiais perigosos em todo o país. O presidente chinês, Xi Jinping, e outras importantes autoridades se reuniram em Pequim para receber informações sobre a investigação do desastre.

As explosões de produtos químicos em Tianjin representam um dos piores acidentes industriais nos últimos anos no país. Além disso, o caso foi o mais mortífero em anos para os bombeiros chineses, que representam 102 do total de 179 mortos e desaparecidos no caso.

Autoridades disseram que cerca de 700 pessoas seguem hospitalizadas, enquanto 30 mil foram afetadas. O premiê Li Keqiang disse na quinta-feira que é preciso investigar cada passo da companhia na obtenção da licença para estocar materiais perigosos. 

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