Musk publicou no X um cartum em que o caminho se divide entre liberdade de expressão e censura (ALAIN JOCARD/Getty Images)
Redatora
Publicado em 23 de abril de 2024 às 09h43.
O bilionário Elon Musk acusou a Austrália de censura após um juiz determinar que a plataforma X, cujo dono é o próprio sul-africano, deve proibir o acesso ao vídeo de um adolescente esfaqueando um bispo em uma igreja de Sydney.
Nesta terça-feira, 23, o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, respondeu às acusações de Musk ao chamá-lo de 'bilionário arrogante' e dizer que ele considera estar acima da lei.
Na semana passada, a rede social anunciou que debateria a decisão australiana no tribunal. O vídeo, transmitido no dia 15 de abril, foi bloqueado apenas na Austrália, mas está suspenso para todos os usuários do X até quarta-feira.
Musk publicou na sua conta na plataforma um cartum que apresenta uma bifurcação em que um lado leva à verdade e à liberdade de expressão, enquanto o outro leva à censura.
De acordo com afirmações feitas por Albanese em uma série de entrevistas nesta terça-feira, 'redes sociais devem ter responsabilidade social'. Ele declarou ainda que 'Não é sobre censura. É sobre senso comum e decência'.
O ataque, perpetrado por um adolescente, teve duas vítimas não fatais. No dia 16 de abril, foi anunciado que o incidente seria tratado como terrorismo pelas autoridades. A agressão foi transmitida online.
Com informações da AP.