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Musharraf confirma retorno ao Paquistão

A justiça paquistanesa abriu caminho para esta volta ao beneficiá-lo com uma liberdade sob fiança


	O ex-presidente do Paquistão, o general Pervez Musharraf: Musharraf chegou ao poder em 1999 depois de um golpe de Estado, abandonou o poder e o país em 2008, depois de renunciar pressionado especialmente pela justiça.
 (GettyImages)

O ex-presidente do Paquistão, o general Pervez Musharraf: Musharraf chegou ao poder em 1999 depois de um golpe de Estado, abandonou o poder e o país em 2008, depois de renunciar pressionado especialmente pela justiça. (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 14h38.

Dubai - O ex-general e ex-presidente do Paquistão Pervez Musharraf confirmou nesta sexta-feira, numa entrevista à AFP em Dubai, que, depois de cinco anos no exílio, voltará no domingo a seu país, onde pesam contra ele várias ordens.

A justiça paquistanesa abriu caminho para esta volta ao beneficiá-lo com uma liberdade sob fiança.

Musharraf se encontra atualmente em Dubai, de onde partirá de avião para aterrissar em Karachi, sul do Paquistão.

"Voltarei no domingo ao Paquistão, com 200% de certeza!", declarou. "Não haverá detenção nem nada do tipo. Eu decidi voltar fosse qual fosse a decisão (do tribunal). Voltarei por terra, por ar ou mar, mesmo que minha vida corra perigo, é o compromisso que assumi com o país", enfatizou.

Nos últimos anos, Musharraf anunciou em várias ocasiões sua volta ao Paquistão, mas depois voltava atrás por temer ser preso em sua chegada.

O ex-presidente pensa em participar nas eleições gerais de 11 de maio, uma votação histórica, já que o governo civil acaba de concluir uma legislatura completa de cinco anos, algo inédito neste país com uma história salpicada de golpes de Estado.

O ex-general que chegou ao poder em 1999 depois de um golpe de Estado, abandonou o poder e o país em 2008, depois de renunciar pressionado especialmente pela justiça.

O ex-presidente está envolvido em três casos: a morte do líder separatista baluche Akbar Bugti, em 2006, e da ex-primeira-ministra Benazir Bhuto, em 2007, assim como o afastamento ilegal de juízes em 2007.

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