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Museu do Louvre reabre após ataque terrorista contra militares

O suspeito teria mencionado várias vezes nas redes sociais a organização jihadista Estado Islâmico (EI)

Louvre: ontem de manhã, um homem se lançou contra os agentes com dois facões (Reuters/Reuters)

Louvre: ontem de manhã, um homem se lançou contra os agentes com dois facões (Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de fevereiro de 2017 às 08h55.

Paris - O Museu do Louvre reabriu neste sábado suas portas ao público após ter permanecido fechado ontem depois de um ataque terrorista contra um grupo de militares no Carrusel, à entrada de um centro comercial subterrâneo junto à pinacoteca.

"O Museu do Louvre estará aberto no sábado a partir das 10h (7h de Brasília). Agradecemos a nosso público por sua compreensão e seu apoio", indicou a instituição em seu site.

O ataque aconteceu ontem de manhã, quando um homem se lançou contra os agentes com dois facões aos gritos de "Alá é grande" e feriu levemente um deles no couro cabeludo.

Os militares dispararam várias vezes para neutralizá-lo e o agressor se encontra ainda entre a vida e a morte, internado no hospital Georges Pompidou da capital francesa.

No Louvre e nas estâncias divisórias foi estabelecido ontem um cordão de segurança atrás do qual ficaram confinadas cerca de 1.200 pessoas, que foram evacuadas progressivamente ao longo da manhã, na qual a pinacoteca não restabeleceu sua atividade.

A procuradoria de Paris indicou em entrevista coletiva que o agressor, que acredita-se que é de nacionalidade egípcia e tem 29 anos, entrou na França no último dia 26 de janeiro com um visto de turista, e tinha uma passagem de volta para este domingo.

Os veículos de comunicação franceses revelaram que o suspeito teria mencionado várias vezes nas redes sociais a organização jihadista Estado Islâmico (EI) e teria mostrado interesse por grupos dedicados a armas de guerra. EFE

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