Mundo

Mursi e aliados são proibidos de deixar o Egito

A medida veta ainda a saída do Egito do líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie, assim como de Khairat Al Shater, que também integra a entidade


	A deposição de Mursi ocorreu na tarde de hoje (3), depois que as Forças Armadas deram a ele um ultimato de 48 horas
 (Fayez Nureldine/AFP)

A deposição de Mursi ocorreu na tarde de hoje (3), depois que as Forças Armadas deram a ele um ultimato de 48 horas (Fayez Nureldine/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 19h14.

Brasília – O presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, está proibido de deixar o país por ordem dos serviços de segurança egípcios. A ordem vale também para os colaboradores de Mursi.

A medida veta ainda a saída do Egito do líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie, assim como de Khairat Al Shater, que também integra a entidade. A Irmandade Muçulmana era o principal apoio político de Mursi. Não há informações sobre o local onde se encontra o presidente deposto.

Por intermédio da rede social Facebook, o conselheiro presidencial na área de segurança, Essam Al Haddad, criticou o que considera ser um golpe militar. A deposição de Mursi ocorreu na tarde de hoje (3), depois que as Forças Armadas deram a ele um ultimato de 48 horas.

Os relatos indicam que o Egito está dividido politicamente entre a oposição a Mursi, os simpatizantes do governo deposto e as Forças Armadas. Desde o dia 30, o país é palco de várias manifestações violentas a pró e contra o governo.

Ontem (2) Mursi ocupou cadeia de rádio e televisão para anunciar que rejeitava o ultimato e ficaria no poder. Representantes da oposição designaram o líder dissidente Mohamed El Baradei para falar em nome deles.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosÁfricaEgitoCrise políticaMohamed Mursi

Mais de Mundo

Netanyahu diz que ataque no Catar ocorreu por causa de atentado do Hamas em Jerusalém

Egito afirma que ataque israelense 'inaceitável' em Doha abre 'precedente perigoso'

Israel ataca líderes do Hamas em Doha, no Catar, durante negociações de cessar-fogo

Ex-primeiro-ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, é condenado a um ano de prisão