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Mundo reage à vitória de Emmanuel Macron na França

Os franceses escolheram um "futuro europeu", comemorou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker

Eleições francesas: "Estou impaciente para trabalhar com ele!", escreveu Trump (David Ramos Getty Images/Getty Images)

Eleições francesas: "Estou impaciente para trabalhar com ele!", escreveu Trump (David Ramos Getty Images/Getty Images)

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AFP

Publicado em 8 de maio de 2017 às 09h03.

Última atualização em 8 de maio de 2017 às 09h23.

Os líderes europeus foram os primeiros a reagir, neste domingo (7), à eleição do centrista Emmanuel Macron como presidente da França, celebrando o resultado como "uma vitória" para a Europa.

Confira abaixo algumas das reações mundiais:

Brasil

Através do Twitter, o presidente Michel Temer felicitou Macron "pela vitória nas eleições para Presidente da França".

Disse ainda que "Brasil e França continuarão a trabalhar juntos em favor da democracia, dos direitos humanos, do desenvolvimento, da integração e da paz".

União Europeia

Os franceses escolheram um "futuro europeu", comemorou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, também saudou a decisão dos eleitores franceses a favor "da liberdade, da igualdade, da fraternidade".

"Contamos com uma França no coração da Europa para mudarmos a União juntos e aproximá-la dos cidadãos", tuitou o presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, felicitando Emmanuel Macron.

França

O presidente francês em final de mandato, François Hollande, telefonou para Macron para "felicitar afetuosamente" seu ex-ministro da Economia.

Alemanha

A vitória de Macron "é uma vitória para uma Europa forte e unida e para a amizade franco-alemã", declarou Steffen Seibert, porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel.

Já o ministro alemão das Relações Exteriores, Sigmar Gabriel, considerou que, com esse resultado, a França permanece "no coração da Europa".

Estados Unidos

"Felicidades a Emmanuel Macron por seu grande triunfo hoje como próximo presidente da França", tuitou o presidente americano, Donald Trump.

"Estou impaciente para trabalhar com ele!", acrescentou.

Também pelo Twitter, o ex-presidente dos EUA Bill Clinton publicou: "Felicidades ao presidente eleito @EmmanuelMacron e ao povo francês".

"Vitória para Macron, França, a UE e o mundo", disse a ex-candidata à Presidência americana, Hillary Clinton. "Uma derrota para os que interferem na democracia", acrescentou a esposa de Bill Clinton, antes de agregar, em alusão implícita a quem a condenou por ter jogado a culpa nos russos por sua derrota eleitoral: "Mas a mídia diz que não posso falar disso".

Reino Unido

A primeira-ministra britânica, Theresa May, "felicita sinceramente" Emmanuel Macron, declarou um porta-voz, acrescentando que ela "se congratula" de trabalhar com ele.

No Twitter, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, afirmou que "os franceses optaram pela esperança acima do medo, pela unidade acima da divisão. Felicidades @EmmanuelMacron".

Rússia

O presidente da Comissão de Informação da Câmara da Federação, Alexei Pushkov, considerou que "a decepção se instalará muito rapidamente" entre os eleitores de Macron, que herda - segundo ele - um "país cindido, dividido".

Espanha

"Parabéns a @EmmanuelMacron, novo presidente da #França. Trabalhemos França e Espanha por uma Europa estável, próspera e mais integrada MR", tuitou o presidente espanhol, Mariano Rajoy.

Colômbia

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, tuitou: "Felicito @EmmanuelMacron pelo triunfo nas eleições da França. Fortaleceremos nossa amizade e cooperação em paz, educação e comércio". Santos disse estar "emocionado por poder visitá-lo no mês que se inicia".

Ucrânia

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, felicitou Macron, publicando uma mensagem em francês no Twitter, e considerou sua vitória um "importante crédito de confiança dos franceses para uma Europa unida".

Afirmou ainda que conta "com a colaboração ambiciosa da França e com a intensificação do formato Normandia", que agrupa Paris, Berlim, Kiev e Moscou, com o objetivo de solucionar o conflito na Ucrânia.

Itália

"Viva Macron presidente. Uma esperança surge na Europa", escreveu o chefe do governo italiano, Paolo Gentiloni, no Twitter.

Portugal

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou a vitória de Macron, que representa "uma vitória para a democracia, para o Estado de direito e para os valores mais elementares de liberdade, igualdade e fraternidade que fizeram da França uma referência mundial".

Já o primeiro-ministro português, Antonio Costa, tuitou que Emmanuel Macron será "um excelente sócio" e que o novo presidente da França "trabalhará com tenacidade em uma Europa mais forte, mais solidária e mais unida".

Grécia

A vitória de Macron é "uma inspiração para a França e para a Europa", tuitou o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras.

"Tenho certeza de que trabalharemos juntos de forma estreita", completou.

Bélgica

O primeiro-ministro belga, Charles Michel, considerou que, com a eleição de Macron, "uma rejeição clara de um projeto de isolamento perigoso para a Europa triunfa esta noite".

Algo incomum, o Palácio Real também se manifestou, expressando suas "felicitações" a Macron.

"A maioria dos franceses se pronunciou por uma #França na #Europa", tuitou a instituição.

Dinamarca

O primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, felicitou Macron e declarou: "podemos fazer mais juntos do que sozinhos".

Marrocos

O rei do Marrocos, Mohamed VI, felicitou o novo presidente, considerando que sua eleição "coroa" sua trajetória política.

Guiné

Em uma nota, o presidente guineano, Alpha Condé, disse estar "convencido de que as relações de cooperação [bilaterais] vão-se reforçar no mandato do presidente Macron".

Austrália

Cumprimentei o presidente eleito, Emmanuel Macron, e ele me respondeu agradecendo a saudação e esperando que trabalhemos juntos, disse o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull.

"Temos muitas coisas em curso na França neste momento. Temos um enorme contrato sobre submarinos e vários outros projetos, além de História em comum", acrescentou.

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