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Mundo precisa de até US$ 7 tri por ano para desenvolvimento

Do investimento anual estimado, a maior parte é nos países em desenvolvimento, onde existe um rombo de US$ 2,5 trilhões em necessidade de crédito


	Cana de açúcar: o representante da ONU comentou que, do investimento anual estimado, a maior parte é nos países em desenvolvimento, onde existe um rombo de US$ 2,5 trilhões em necessidade de crédito para esses projetos voltados para a sustentabilidade
 (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Cana de açúcar: o representante da ONU comentou que, do investimento anual estimado, a maior parte é nos países em desenvolvimento, onde existe um rombo de US$ 2,5 trilhões em necessidade de crédito para esses projetos voltados para a sustentabilidade (Elza Fiúza/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 14h47.

São Paulo - O sub-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Achim Steiner, afirmou nesta segunda-feira, 21, que o mundo precisa investir entre US$ 5 trilhões e US$ 7 trilhões por ano para atingir as metas de desenvolvimento sustentável, que devem ser assinadas durante a Assembleia Geral da ONU, que começa nesta semana.

Esses objetivos vão substituir as metas de desenvolvimento do milênio, que terminam este ano.

"Daqui a alguns dias as nações do mundo vão se juntar em Nova York para adotar as metas de desenvolvimento sustentável. Esse é um momento sem precedentes na história. E em dezembro o mundo vai se reunir em Paris para discutir o assunto urgente das mudanças climáticas. Então não é exagero dizer que 2015 é o ano em que nós vamos 'descascar o abacaxi'", afirmou Steiner durante o seminário internacional Sistema Financeiro, Economia Verde e Mudanças Climáticas, promovido pela Febraban em São Paulo.

O representante da ONU comentou que, do investimento anual estimado, a maior parte é nos países em desenvolvimento, onde existe um rombo de US$ 2,5 trilhões em necessidade de crédito para esses projetos voltados para a sustentabilidade.

Ele disse que é preciso tirar capital de empreendimentos que prejudicam o meio-ambiente e também fortalecer a resiliência do sistema financeiro a choques oriundos da degradação ambiental, como secas e desastres naturais.

"Nós precisamos estender os horizontes dos tomadores de decisões para levar em conta os impactos potencialmente catastróficos das mudanças climáticas. Se a temperatura global subir seis graus, os ativos que estão em risco somam US$ 13 trilhões", afirmou.

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