Mundo

Multidão comemora em Benghazi aval da ONU a medidas para proteger líbios

Os manifestantes, que acompanharam ao vivo na praça a transmissão feita pela rede de televisão Al Jazeera, soltaram fogos de artifício

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 21h06.

Argel - Milhares de pessoas concentradas na praça principal de Benghazi comemoraram hoje a adoção pelo Conselho de Segurança da ONU da resolução que autoriza "todas as medidas necessárias" para proteger a população civil líbia.

Os manifestantes, que acompanharam ao vivo na praça a transmissão feita pela rede de televisão "Al Jazeera", soltaram fogos de artifício e agitaram as bandeiras líbias oficiais do país antes do regime de Muammar Kadafi.

Os concentrados, na grande maioria jovens, levantaram suas mãos com o sinal de vitória e cartazes nas quais se lia "Agora, Líbia e a revolução", assim como grandes fotos das vítimas da repressão.

Entre alguns tiros para o ar e gritos de glória à revolução, os congregados gritaram palavras de ordem como "Oh Muammar, mentiroso" e "Moradores de Trípoli, chamem a liberdade".

Outro cartaz dizia: "Nota urgente Muammar: Líbia não te quer".

O povo continua chegando ao local para se juntar à comemoração e cada vez é maior o número de pessoas concentradas em uma praça na segunda maior cidade da líbia e principal reduto rebelde, que Kadafi ameaçou atacar ainda nesta noite se os insurgentes não se rendessem.

Fontes rebeldes asseguraram a "Al Jazeera" que as celebrações pela aprovação da resolução no Conselho de Segurança se estenderam para várias regiões do leste da Líbia sob controle insurgente.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDemocraciaLíbiaPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA