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Mulher foi casada com líder do EI por 3 meses, diz Líbano

Ministro do Líbano disse que mulher detida pelas forças de segurança foi esposa do líder do Estado Islâmico por 3 meses


	O chefe do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr Al-Baghdadi: Exército libanês deteve a mulher e a filha de Baghdadi
 (AFP)

O chefe do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr Al-Baghdadi: Exército libanês deteve a mulher e a filha de Baghdadi (AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 22h07.

Beirute - O ministro do Interior do Líbano disse nesta quarta-feira que uma mulher detida pelas forças de segurança foi esposa do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, durante três meses, a primeira autoridade do governo libanês a falar publicamente sobre a detenção.

Autoridades de segurança no Líbano, falando sob condição de anonimato, disseram na terça-feira que o Exército libanês deteve a mulher e a filha de Baghdadi enquanto elas cruzavam a fronteira com a Síria no mês passado.

O ministro do Interior, Nohad Machnouk, disse ao canal libanês MTV nesta quarta-feira que a mulher já não era mais esposa de Baghdadi.

"Saja al-Dulaimi se casou três vezes e Baghdadi foi seu segundo marido, durante três meses, seis anos atrás." Fontes tribais dizem que Baghdadi tem três mulheres e informações contraditórias sobre o relacionamento de Dulaimi com o líder militante se espalharam desde que sua prisão foi divulgada na terça-feira.

O Iraque, que está lutando contra militantes do Estado Islâmico, negou nesta quarta-feira que a mulher foi esposa de Baghdadi, dizendo que ela era a irmã de um homem condenado por atentados no sul do país.

Dulaimi foi detida no norte do Líbano depois de ser encontrada com um passaporte falso, disseram autoridades libanesas. O jornal libanês As-Safir informou que ela havia sido detida em coordenação com "inteligência estrangeira".

Uma fonte de segurança libanesa disse que a prisão era "uma cartada poderosa para aplicar pressão" nas negociações para obter a libertação de 27 membros das forças de segurança libanesas sequestrados por militantes islâmicos durante os combates ao longo da fronteira com a Síria em agosto.

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