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Mujica assume presidência do Mercosul

Mujica elogiou o interesse da Bolívia em se integrar ao Mercosul como membro pleno, pois considerou que "está fazendo falta a presença dos povos indígenas"

O presidente uruguaio José Mujica e a presidente Dilma Rousseff: o Paraguai lembrou que lhe caberia agora assumir a presidência temporária do Mercosul (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

O presidente uruguaio José Mujica e a presidente Dilma Rousseff: o Paraguai lembrou que lhe caberia agora assumir a presidência temporária do Mercosul (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 08h58.

Brasília - chefe do Governo, José Mujica, recebeu hoje a presidência rotativa do Mercosul das mãos da presidente Dilma Rousseff, e afirmou que durante os seis meses em que a exercerá "fará o que for possível".

Com a transmissão da Presidência semestral terminou, além disso, a 45ª Cúpula do Mercosul, sobre a qual a organização brasileira só transmitiu no centro de imprensa as imagens e áudio da abertura e dos minutos finais do encerramento.

Em suas palavras, Mujica elogiou o interesse da Bolívia em se integrar ao Mercosul como membro pleno, pois considerou que "está fazendo falta a presença dos povos indígenas".

Além de Dilma e Mujica, participou da cúpula a presidente argentina, Cristina Kirchner, e a representação da Venezuela foi assumida pelo ministro do Petróleo e presidente da PDVSA, Rafael Ramírez, devido à ausência do chefe de Estado, Hugo Chávez.

Também estiveram presentes os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e do Equador, Rafael Correa, que estão interessados em discutir a possível incorporação de seus países ao Mercosul na qualidade de membros plenos.

O Paraguai, membro pleno do Mercosul, não participou da cúpula porque está suspenso desde o final de junho devido ao impeachment do ex-presidente Fernando Lugo.

Em comunicado de seu Ministério das Relações Exteriores, o Paraguai lembrou que lhe caberia agora assumir a presidência temporária do Mercosul e advertiu que tanto a entrada da Venezuela como a de outros novos membros como Bolívia e Equador será nula. 

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