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Muçulmano não se integrará à Europa, diz presidente tcheco

Milos Zeman, presidente da República Tcheca, disse que integrar os muçulmanos na Europa é "virtualmente impossível"


	República Tcheca: presidente do país afirmou que cultura trazida pelos refugiados trazem "não se pode ser transferida para a Europa"
 (Getty Images/Getty Images)

República Tcheca: presidente do país afirmou que cultura trazida pelos refugiados trazem "não se pode ser transferida para a Europa" (Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2016 às 14h24.

Praga - O presidente da República Tcheca, Milos Zeman, conhecido por suas opiniões críticas sobre os refugiados do Oriente Médio, afirmou neste domingo que integrar os muçulmanos na Europa é "virtualmente impossível".

Em entrevista concedida a um canal de televisão local, o presidente tcheco assinalou que a cultura que estes refugiados trazem "não se pode ser transferida para a Europa".

Para deter a onda migratória, que afeta sobretudo Alemanha, Suécia e Áustria - embora em nenhum caso a República Tcheca - é necessário derrotar o grupo jihadista Estado Islâmico, afirmou Zeman no jornal "Mlda Fronta Dnes".

O Ocidente deve unir suas forças com o presidente sírio, Bashar al Assad, contra o inimigo comum para alcançar este objetivo.

"Assim como Stalin (o ditador soviético) se uniu aos aliados (na Segunda Guerra Mundial), nós devemos nos unir a Assad", concluiu Zeman.

Nos últimos meses, o presidente tcheco causou várias polêmicas com seus comentários abertamente islamofóbicos, mas que, no entanto, parecem ter sido bem visto no país, mostraram as pesquisas de opinião.

Entre suas afirmações mais escandalosas se destaca a de insinuar que o islã é uma religião de assassinos.

A República Tcheca é, junto com Eslováquia, Polônia e Hungria, um dos quatro países comunitários mais críticos com a política migratória na União Europeia (UE), marcada pela Alemanha.

À República Tcheca chegaram apenas dezenas de refugiados muçulmanos desde o começo da grande onda migratória, em meados do ano passado, frente as centenas de milhares de pessoas na Áustria e na Alemanha. 

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