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Mubarak reúne-se com Suleiman no palácio presidencial

Diferentes fontes afirmam que ou vice ou chefe das Forças Armadas assumirá o poder no país

Mubarak, presidente do Egito: pronunciamento pode acontecer até as 22h do horário local (David Silverman/Getty Images)

Mubarak, presidente do Egito: pronunciamento pode acontecer até as 22h do horário local (David Silverman/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2011 às 15h43.

Cairo - O presidente egípcio, Hosni Mubarak, mantém neste momento reunião com o vice-presidente Omar Suleiman no palácio presidencial no Cairo, como informou a televisão estatal egípcia.

Mubarak se dirigirá depois à nação ao vivo a partir da sede da Presidência, acrescentou a fonte.

A notícia foi divulgada no meio de versões não confirmadas sobre a possibilidade que Mubarak estivesse se dirigindo à cidade turística de Sharm el-Sheikh, na Península do Sinai.

Suleiman foi nomeado vice-presidente em passado 29 de janeiro. Até essa data, esse posto estava vazio desde a chegada de Mubarak ao poder em 1981.

As imagens da televisão mostraram os dois, Mubarak sentado em um escritório e Suleiman sentado a sua frente.

A televisão também disse que, após Suleiman, o presidente se reuniu com o primeiro-ministro, Ahmed Shafiq.

Não se sabe ainda qual o horário Mubarak irá à televisão para fazer seu pronunciamento à nação.

Diferentes versões indicaram que a mensagem poderá ser proferida às 20h30 no horário local (16h30 de Brasília) ou às 22h. Nenhum dos dois horários, no entanto, puderam ser confirmados pela Agência Efe por fontes do Governo.

Meios apontam que, em sua mensagem, Mubarak anunciará sua renúncia e dirá a quem passará o poder.

Fontes não identificadas citadas pela edição digital do jornal governamental "Al-Ahram" revelaram que Mubarak entregará o poder ao Conselho Supremo das Forças Armadas, não ao vice-presidente Suleiman.

As versões sobre a possível renúncia de Mubarak começaram a ser cogitadas depois que esse conselho anunciasse, em seu comunicado número 1, que "apoiava as legítimas demandas do povo" e dissesse que estava "estudando as medidas" para proteger os interesses do país.

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