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MP turco manda prender 119 pessoas acusadas de "golpismo"

Pelo menos 40 dos suspeitos já foram detidos, em uma operação que se espalhou por 24 distritos da província de Ancara

Turquia: todos os suspeitos eram trabalhadores de centros educativos privados que o governo fechou (Uriel Sinai/Getty Images)

Turquia: todos os suspeitos eram trabalhadores de centros educativos privados que o governo fechou (Uriel Sinai/Getty Images)

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EFE

Publicado em 21 de agosto de 2017 às 21h40.

Istambul - O Ministério Público da Turquia ordenou nesta segunda-feira a detenção de 119 pessoas por sua suposta vinculação com a organização do clérigo islamita Fethullah Gülen, a quem o governo turco responsabiliza pelo fracassado golpe de Estado de 15 de julho de 2016.

Pelo menos 40 dos suspeitos já foram detidos, em uma operação que se espalhou por 24 distritos da província de Ancara, segundo informou a agência de notícias "Anadolu".

Todos os suspeitos eram trabalhadores de centros educativos privados que o governo fechou por considerá-los vinculados à confraria gülenista.

O Ministério Público turco os acusa de usar o ByLock, um aplicativo para telefones celulares supostamente desenvolvido para permitir uma comunicação cifrada entre os membros do grupo.

No último mês de janeiro, a procuradoria de Istambul anunciou que cerca de 215.000 pessoas são ou foram usuárias na Turquia desse aplicativo e que todas são consideradas suspeitas de serem membros ou simpatizantes da rede de Gülen.

A confraria de Gülen é uma rede de simpatizantes do pregador, que até 2013 ocupava postos-chave no Executivo e no Judiciário com o respaldo do governo, mas desde então passou a ser considerada uma "organização terrorista".

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