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MP sueco convoca coletiva de imprensa sobre caso Assange

Coletiva de imprensa acontece antes da análise de um novo recurso de Assange contra a ordem de detenção e entrega europeia em um tribunal de Estocolmo

Julian Assange, de 45 anos, está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012 para escapar de uma extradição à Suécia (Peter Nicholls/File Photo/Reuters)

Julian Assange, de 45 anos, está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012 para escapar de uma extradição à Suécia (Peter Nicholls/File Photo/Reuters)

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AFP

Publicado em 17 de maio de 2017 às 10h26.

O Ministério Público sueco anunciou que fará uma coletiva de imprensa sexta-feira em Estocolmo, para fazer um balanço da investigação por suposto estupro contra Julian Assange, fundador do WikiLeaks, refugiado na embaixada do Equador em Londres.

Esta coletiva de imprensa, a primeira desde setembro, precederá a análise de um novo recurso de Assange contra a ordem de detenção e entrega europeia em um tribunal de Estocolmo.

"Em 19 de maio, no mais tardar, o Ministério Público deve transmitir ao tribunal de Estocolmo uma petição de entrada na prisão de Julian Assange. Por sua vez, os advogados pediram a este tribunal que suspenda a ordem de detenção", indicou o Ministério Público em um comunicado.

"Durante a coletiva de imprensa, os magistrados farão um balanço da instrução em curso", disse o Ministério Público.

Assange, de 45 anos, está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012 para escapar de uma extradição à Suécia.

O ex-hacker australiano nega ter cometido o estupro do qual é acusado por uma mulher sueca e denuncia uma manobra para ser extraditado aos Estados Unidos, onde pode ser julgado pela publicação de documentos militares e diplomáticos americanos de caráter confidencial.

A investigação sofreu muitas complicações desde o início. A defesa de Assange multiplica os recursos para deter as perseguições contra seu cliente na Suécia e permitir que ele saia da embaixada.

Um grupo de trabalho da ONU pediu em fevereiro de 2016 o fim de sua "detenção arbitrária", solicitação que Londres e Estocolmo negaram imediatamente.

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