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Movimentos sociais lançam campanha permanente contra uso de agrotóxicos

Manifestantes também estão contra a mudança do Código Florestal guiada pelo deputado Aldo Rebelo

A marcha se contrapõe à manifestação organizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, que fez movimento pedindo pressa na aprovação do projeto de Rebelo (Valter Campanato/ABr)

A marcha se contrapõe à manifestação organizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, que fez movimento pedindo pressa na aprovação do projeto de Rebelo (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2011 às 06h04.

Brasília - Manifestantes ligados a movimentos sociais e organizações ambientalistas farão hoje (7) uma marcha em Brasília para lançar a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, além de protestar contra o projeto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) de alteração do Código Florestal. No Dia Mundial da Saúde, o grupo sairá às 7h do Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade em direção ao Congresso Nacional, onde deve chegar às 9h.

Em frente ao Congresso será realizado um ato público. Às 9h30, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados fará audiência pública sobre os agrotóxicos e a saúde dos trabalhadores. Também haverá atos públicos em frente aos ministérios da Agricultura e de Minas e Energia.

A marcha se contrapõe à manifestação organizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) nessa terça-feira (5), que reuniu mais de 20 mil produtores na Esplanada dos Ministérios pedindo pressa na aprovação em plenário do relatório de Rebelo. A proposta do deputado foi aprovada por uma comissão especial da Câmara em julho do ano passado e pode ir à votação em plenário ainda neste mês.

Entre as organizações envolvidas na manifestação estão o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), o Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Instituto Socioambiental (ISA), as organizações não governamentais Greenpeace, SOS Mata Atlântica e o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).

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