Mundo

Movimento libanês Hezbollah avança no sul da Síria

Forças do presidente sírio e seus aliados dirigidos pelo Hezbollah avançam na região que se encontra entre Dera, Quneitra e da província de Damasco

Militantes do Hezbollah: forças do presidente sírio e seus aliados dirigidos pelo Hezbollah avançam na região que se encontra entre Dera, Quneitra e da província de Damasco (Mahmoud Zayyat/AFP)

Militantes do Hezbollah: forças do presidente sírio e seus aliados dirigidos pelo Hezbollah avançam na região que se encontra entre Dera, Quneitra e da província de Damasco (Mahmoud Zayyat/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 10h12.

Beirute - O movimento xiita libanês Hezbollah e o exército sírio tomaram o controle de vários pontos estratégicos, próximos a posições ocupadas pelo exército israelense, no âmbito de uma grande ofensiva para expulsar os rebeldes do sul da Síria.

As forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, e seus aliados dirigidos pelo Hezbollah "avançam na região que se encontra entre os governos de Dera, Quneitra e da província de Damasco", informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Na terça-feira "tomaram a posição estratégica de Deir al-Adass e as colinas dos arredores", deixando 20 mortos nas fileiras rebeldes, indicou a ONG síria baseada em Londres.

Deir al-Adass, situada a 800 metros de altitude, 40 km a nordeste de Deraa, estava controlada pelos rebeldes desde janeiro de 2014.

"O Hezbollah leva a ofensiva na frente sul, é sua batalha", afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane.

A televisão do Hezbollah, Al Manar, divulgou um programa ao vivo a partir de Deir al-Adass.

A agência oficial síria Sana também informou sobre "avanços no âmbito de uma grande operação do exército e de grupos armados".

Uma fonte militar síria afirmou que a ofensiva tinha por objetivo "frear os ataques de homens armados que avançam em direção à capital".

Acompanhe tudo sobre:Bashar al-AssadHezbollahIslamismoPolíticosSíriaXiitas

Mais de Mundo

EUA e China chegam a acordo para reduzir tensões comerciais, diz Bloomberg

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos