Mundo

Mourão: Problema da Venezuela será resolvido por forças armadas do país

Vice-presidente reforçou que Brasil não vai intervir e ressaltou que governo brasileiro sofre pressão para tomar medidas contra Maduro

Hamilton Mourão: Vice-presidente afirma que Venezuela está fechada em si mesma (Paulo Whitaker/Reuters)

Hamilton Mourão: Vice-presidente afirma que Venezuela está fechada em si mesma (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de janeiro de 2019 às 14h24.

Brasília - O vice-presidente Hamilton Mourão avaliou nesta quinta-feira, 31, que o destino do governo de Nicolás Maduro, na Venezuela, será decidido pelas próprias Forças Armadas do país vizinho. Em entrevista à imprensa, ele avaliou também que esse "momento" está "chegando".

"A questão da Venezuela será resolvida no momento em que as Forças Armadas venezuelanas se derem conta (da situação)", disse. "O país está fechado em si mesmo (...) Nós militares entendemos que tudo tem um limite."

Na conversa com os jornalistas, Mourão reiterou que o governo brasileiro não intervirá."Nós temos a tradição de não intervir nas questões internas de outros países. Não vamos cruzar uma linha de algo que sabemos como começa e não sabemos como termina", afirmou.

Ao comentar pedidos da oposição venezuelana sobre bloqueio de recursos de autoridades do país no Brasil, o vice-presidente afirmou que a proposta foi discutida. Ele ressaltou que o governo brasileiro sofre "pressões" para tomar medidas contra o governo de Nicolás Maduro. Mourão lembrou também que os Estados Unidos cortaram recursos da Venezuela e a Comunidade Europeia reconheceu a presidência interina do deputado opositor Juan Guaidó.

Mourão disse que o governo acompanha com atenção a crise e, em especial, a situação dos jornalistas que foram presos durante a cobertura política. "Esse problema não é de hoje. A liberdade de imprensa foi banida", comentou.

Acompanhe tudo sobre:Hamilton MourãoNicolás MaduroVenezuela

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA