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Moscou expulsa diplomatas americanos em represália

Mesma medida foi adotada por Washington contra dois funcionários russos, após a "agressão" em junho a um diplomata americano na capital russa


	Presidente da Rússia, Vladimir Putin, sorrindo durante reunião em Moscou em fevereiro
 (Sergei Karpukhin / Reuters)

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, sorrindo durante reunião em Moscou em fevereiro (Sergei Karpukhin / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2016 às 12h40.

Moscou anunciou neste sábado (9) a expulsão de dois diplomatas americanos em represália pela mesma medida adotada por Washington contra dois funcionários russos, após a "agressão" em junho a um diplomata americano na capital russa.

"Após o gesto hostil (americano) dois funcionários da embaixada dos Estados Unidos abandonaram Moscou. Foram declarados persona non grata por atividades incompatíveis com seu status diplomático", anunciou em um comunicado o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov.

De acordo com Ryabkov, ambos eram agentes da CIA e um deles esteve envolvido em uma briga com um policial moscovita, problema que está na origem da série de expulsões.

"Esperamos que Washington reconheça a perversidade de sua agressiva linha anti-Rússia. Se decidirem prosseguir no caminho da escalada, isto não permanecerá impune", completou Ryabkov no comunicado.

Na sexta-feira, o governo dos Estados Unidos expulsou dois funcionários russos após o "ataque" de um policial a um diplomata americano em Moscou.

O porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby explicou que em 6 de junho um policial russo atacou um diplomata credenciado quando ele entraria na sede em Moscou da embaixada dos Estados Unidos, após sua identificação.

A Rússia afirma que o diplomata era um agente da CIA e que foi ele quem agrediu o policial russo no momento da verificação da identidade.

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