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Mortos por enchentes nas Filipinas sobem para 1.249

A tempestade tropical Washi trouxe fortes chuvas, enchendo rios e causando rapidamente enchentes no sul das Filipinas, entre 16 e 18 de dezembro

Enchente nas Filipinas: Cagayan de Oro e Iligan são as cidades mais afetadas pelo desastre (Sir Mervs/Wikimedia Commons)

Enchente nas Filipinas: Cagayan de Oro e Iligan são as cidades mais afetadas pelo desastre (Sir Mervs/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2011 às 08h24.

Cagayan de Oro - O número de mortos pelas enchentes nas Filipinas subiu para 1.249 nesta terça-feira, mais de uma semana após o início do desastre. Espera-se, porém, que mais corpos sejam encontrados.

O escritório da Defesa Civil informou inicialmente que o número de mortos havia subido para 1.453. O número foi, porém, revisado para baixo em seguida, pois houve casos de mortos contados duas vezes.

O chefe da Defesa Civil, Benito Ramos, disse que o Conselho Nacional para Gerenciamento e Redução de Desastres não contaria mais os desaparecidos junto com os mortos, pois não havia dados confiáveis sobre o número de desaparecidos. Segundo Ramos, porém, certamente o número de mortos continuará a subir, pois mais corpos estavam sendo retirados do mar nas proximidades da ilha de Mindanao, no sul do país, ou eram encontrados entre a lama e as árvores derrubadas.

A tempestade tropical Washi trouxe fortes chuvas, enchendo rios e causando rapidamente enchentes no sul das Filipinas, entre 16 e 18 de dezembro, arrastando vilas construídas sobre bancos de areia e encostas.

O processo para retirada dos corpos é afetado pelo cansaço dos funcionários encarregados do resgate, que trabalham sem parar desde o início das enchentes, disse a chefe regional da resposta a desastres, Ana Caneda. "Até os cães farejadores estão cansados."

Cagayan de Oro e Iligan são as cidades mais afetadas pelo desastre. Mais de 376.000 tiveram de deixar suas casas, e quase 55 mil ainda estão em abrigos improvisados, segundo o conselho que cuida da resposta ao desastre. O governo proibiu que muitas das vítimas voltassem a suas casas, por causa dos riscos ainda existentes. As informações são da Dow Jones.

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