Mundo

Mortos na República Democrática do Congo passam de 100

Entre as vítimas estão oito soldados das forças de segurança congolesas, que combatiam os acusados de realizarem atentados nas maiores cidades do país


	Civis são evacuados na República Democrática do Congo: os ataques foram reivindicados pelo "profeta" Joseph Mukungubila Mutombo
 (Isaac Kasamani/AFP)

Civis são evacuados na República Democrática do Congo: os ataques foram reivindicados pelo "profeta" Joseph Mukungubila Mutombo (Isaac Kasamani/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2013 às 11h21.

Kinshasa- O número de mortos em confrontos envolvendo o exército da República Democrática do Congo (RDC) e um suposto grupo terrorista em Kinshasa, Lubumbashi e Kindu, chegou a 103, informou nesta terça-feira o porta-voz do governo do país, Lambert Mende.

Entre as vítimas estão oito soldados das forças de segurança congolesas, que combatiam os acusados de realizarem atentados em pontos estratégicos das maiores cidades do país.

Os ataques foram reivindicados pelo "profeta" Joseph Mukungubila Mutombo, líder religioso que concorreu às eleições presidenciais em 2006. Agora, o acusado está sendo procurado pelo exército do Congo.

Na capital, os supostos terroristas atacaram de forma simultânea as sedes da televisão pública, do Estado-Maior e o aeroporto internacional.

Segundo fontes militares, nestes três locais, 34 terroristas foram mortos, contra nenhuma vítima civil. Nove jornalistas ficaram feridos, um deles com gravidade.

Hoje, segundo a rádio "Okapi", a situação na capital e em Lubumbashi é de "calma tensa", embora as tropas da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Congo, estejam em situação de alerta.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAtaques terroristasMortesTerrorismoTerroristas

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA