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Mortos em revolta na Síria superam 30 mil, diz organização

A revolta contra o presidente Bashar al-Assad, que começou em março de 2011 como protestos pacíficos, transformou-se em uma guerra civil


	Rami Abdulrahman, chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, disse que 30.716 pessoas foram mortas
 (Goran Tomasevic/Reuters)

Rami Abdulrahman, chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, disse que 30.716 pessoas foram mortas (Goran Tomasevic/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2012 às 13h47.

Beirute - Pelo menos 30 mil pessoas morreram nos 18 meses de revolta na Síria, e mais da metade das vítimas morreu nos últimos cinco meses, informou um grupo britânico de monitoramento da crise síria nesta quarta-feira.

A revolta contra o presidente Bashar al-Assad, que começou em março de 2011 como protestos pacíficos, transformou-se em uma guerra civil desde que os rebeldes pegaram em armas contra a repressão das forças de segurança do governo.

Rami Abdulrahman, chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, disse que 30.716 pessoas foram mortas. A maioria delas --pelo menos 21.534-- eram civis. Mas a entidade, que conta com ativistas na Síria, não divide a contagem de mortes de civis entre moradores desarmados e aqueles que se juntaram aos rebeldes.

O Observatório, um grupo pró-oposição, afirmou que 7.322 soldados que lutam por Assad foram mortos, enquanto pelo menos 1.860 desertores do Exército morreram lutando pela oposição.

"Ao olhar através de nossos números, percebemos que o número vem aumentando. Entre 50 e 60 por cento dos mortos morreram nos últimos cinco meses", disse Abdulrahman.

Autoridades sírias disseram no passado que mais de 2.600 membros das forças de segurança foram mortos, mas há vários meses não dão um dado sobre vítimas.

Apesar do rápido aumento do número de mortos, as potências internacionais estão presas em um impasse diplomático. Algumas potências ocidentais e do Golfo Pérsico apoiam a oposição, enquanto a Rússia, China e Irã estão apoiando Assad.

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