Mundo

Mortos do dia na Síria já somam 37

Em comunicado, os Comitês de Coordenação Local (CCL) informaram que o maior número de vítimas foi novamente em Homs (centro), onde 16 pessoas morreram

Os fatos ocorrem apesar da presença de observadores da ONU e da Organização da Cooperação Islâmica (OCI), que chegaram ontem à Síria (AFP)

Os fatos ocorrem apesar da presença de observadores da ONU e da Organização da Cooperação Islâmica (OCI), que chegaram ontem à Síria (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2012 às 15h34.

Cairo - Ao menos 37 pessoas morreram nesta terça-feira na Síria, incluindo duas crianças e duas mulheres em um novo dia de violência que coincide com a presença no país de um grupo de observadores internacionais.

Em comunicado, os Comitês de Coordenação Local (CCL) informaram que o maior número de vítimas foi novamente em Homs (centro), onde 16 pessoas morreram. Em Idlib ocorreram nove mortes e mais cinco em Hama.

Os ataques das forças leais ao regime de Bashar al Assad causaram três óbitos na periferia de Damasco, um na capital, em Aleppo (norte), em Deir ez Zor (leste) e em Latakia (noroeste), respectivamente.

O grupo de ativistas opositores revelou que várias explosões ocorreram em bairros de Homs e que grandes colunas de fumaça foram avistadas sobre a cidade.

No bairro de Al Hamidiyah, as forças de segurança invadiram imóveis e dispararam indiscriminadamente a partir de uma delegacia.

Enquanto isso, na província de Idlib, aviões militares sobrevoaram localidades da fronteira com a Turquia. Segundo os CCL, as tropas incendiaram ao menos seis casas em Jabal al Zawya e inúmeros franco-atiradores foram vistos no alto de prédios de Khan Sheikhun.

As áreas afetadas pela violência foram Hama, onde foram colocados inúmeros soldados, e nas imediações de Damasco, principalmente nos povoados de Duma, Harasta e Saqba.

Os fatos ocorrem apesar da presença de observadores da ONU e da Organização da Cooperação Islâmica (OCI), que chegaram ontem à Síria.

O objetivo da missão, enviada pelo mediador internacional para a Síria, Kofi Annan, é promover cessar-fogo e avaliar a situação humanitária.

Os observadores, supervisionado pelas autoridades sírias, foram para cidades como Homs, Hama, Tartus (oeste), Aleppo e Deraa (sul). 

Acompanhe tudo sobre:DitaduraONUOriente MédioPrimavera árabeSíria

Mais de Mundo

Biden diz a Trump que os migrantes são o "sangue" dos Estados Unidos

Incêndios devastam quase 95 mil hectares em Portugal em 5 dias

Relatório da ONU e ONGs venezuelanas denunciam intensificação de torturas nas prisões do país