Mundo

Mortes por ebola superam 4 mil

Segundo novo balanço, até 8 de outubro foram registrados 8.399 casos em sete países, 4.033 dos quais foram fatais


	Funcionário da Cruz Vermelha veste uma roupa de proteção contra o ebola, na capital da Libéria
 (Pascal Guyot/AFP)

Funcionário da Cruz Vermelha veste uma roupa de proteção contra o ebola, na capital da Libéria (Pascal Guyot/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 15h36.

Genebra - A epidemia de ebola já deixou mais de 4.000 mortos, segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado nesta sexta-feira em Genebra.

Segundo este novo balanço, que foi feito até 8 de outubro, foram registrados 8.399 casos em sete países, 4.033 dos quais foram fatais.

O balanço anterior, até 5 de outubro, apontava 8.033 casos, incluindo 3.865 fatais.

A OMS divide os sete países afetados em dois grupos, o primeiro composto por Guiné, Libéria e Serra Leoa, as três nações mais atingidas, e o segundo por Nigéria, Senegal, Espanha e Estados Unidos.

No primeiro grupo, a Libéria registrou 4.076 casos, 2.316 deles fatais.

Em Serra Leoa, a OMS registrou 2.950 casos e 930 mortes, enquanto na Guiné, país no qual a epidemia se originou, em dezembro de 2013, ocorreram 1.350 casos e 778 mortes.

As equipes médicas e de saúde continuam pagando um alto preço nestes países, com 416 casos, 233 dos quais fatais.

Do segundo grupo, a Nigéria permanece sem mudanças com 20 casos e oito mortos.

O último balanço da OMS inclui um morto nos Estados Unidos e um caso na Espanha. No Senegal também há apenas um caso até o momento.

Na República Democrática do Congo (RDC), assolada por uma epidemia sem relação com a da África Ocidental, a OMS registrou 71 casos, 43 deles fatais, segundo um balanço até 7 de outubro.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEbolaEpidemiasMortesOMS (Organização Mundial da Saúde)

Mais de Mundo

Presidente do México diz que “não haverá guerra tarifária” com EUA por causa de Trump

Austrália proíbe acesso de menores de 16 anos às redes sociais

Putin ameaça usar míssil balístico de capacidade nuclear para bombardear Ucrânia

Governo espanhol avisa que aplicará mandado de prisão se Netanyahu visitar o país