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Mortes por coronavírus passam de 700 mil no mundo

Levantamento mostra que uma pessoa morre por covid-19 a cada 15 segundos no mundo

Estados Unidos, Brasil, México, Reino Unido e Índia são os países com o maior número de vítimas no mundo (Ingrid Anne/Fotos Públicas)

Estados Unidos, Brasil, México, Reino Unido e Índia são os países com o maior número de vítimas no mundo (Ingrid Anne/Fotos Públicas)

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Reuters

Publicado em 5 de agosto de 2020 às 07h28.

Última atualização em 5 de agosto de 2020 às 08h35.

O número global de mortes causadas pelo novo coronavírus ultrapassou a marca de 700 mil nesta quarta-feira, 5, de acordo com a universidade americana Johns Hopkins. Estados Unidos, Brasil, México, Reino Unido e Índia são os países com o maior número de vítimas no mundo.

Um levantamento da Reuters mostra que quase 5,9 mil pessoas morrem a cada 24 horas por covid-19. Isto representa 247 vítimas por hora ou uma morte a cada 15 segundos. O cálculo foi feito com dados das duas últimas semanas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o surto está sob controle nos Estados Unidos, onde mais de 155 mil pessoas morreram, em meio a uma resposta sem unidade à crise de saúde pública que fracassou em conter a alta no número de casos.

"Estão morrendo, é verdade", disse Trump em entrevista ao site de notícias Axios. "É o que é. Mas isso não significa que não estamos fazendo tudo o que podemos. Está sob controle, tanto quanto você pode controlá-lo. Esta é uma praga horrível."

No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro minimizou a gravidade da pandemia e se opôs a medidas de distanciamento social adotadas por Estados e municípios, apesar de ele e de vários de seus ministros terem sido infectados pelo vírus.

Inicialmente a pandemia foi mais lenta em atingir a América Latina, onde vivem 640 milhões de pessoas, do que em outros lugares do mundo. Mas desde então as autoridades tiveram dificuldade em controlar sua disseminação dada à pobreza e às cidades densamente povoadas da região.

Mais de 100 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe moram em favelas, de acordo com o Programa de Assentamentos da Organização das Nações Unidas (ONU). Muitos têm trabalhos informais com pouco acesso a redes de proteção social e tiveram de continuar a trabalhar em meio à pandemia.

Mesmo em lugares do mundo que conseguiram conter o vírus, países viram recentemente recordes diários de novos casos, indicando que a batalha ainda não acabou.

Austrália, Japão, Hong Kong, Bolívia, Sudão, Etiópia, Bulgária, Bélgica, Uzbequistão e Israel registraram recentemente recordes no aumento de novos casos.

A Austrália também registrou um recorde de novas mortes nesta quarta-feira, levando o total no país a 247.

 

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