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Mortes por coronavírus nos EUA chegam a nove

De acordo com um balanço oficial apresentado pelo governo norte-americano, a maioria das mortes ocorreu entre moradores de um asilo

Pessoas com máscaras: coronavírus já atingiu diversos países (Amanda Perobelli/Reuters)

Pessoas com máscaras: coronavírus já atingiu diversos países (Amanda Perobelli/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de março de 2020 às 18h35.

Última atualização em 3 de março de 2020 às 19h02.

 O número de pessoas com o novo coronavírus nos Estados Unidos aumentou nesta terça-feira e o Estado de Washington relatou mais três mortes, enquanto as autoridades trabalhavam para impedir sua disseminação e o banco central interveio para proteger a economia do impacto do surto global.

O Departamento de Saúde do Estado de Washington disse que o número total de casos confirmados de coronavírus atualmente é de 27, incluindo 9 mortes, contra 18 casos e 6 mortes na segunda-feira. Todas as mortes nos EUA por doença associada ao vírus ocorreram em Washington.

Em Nova York, um morador foi diagnosticado com o novo coronavírus, elevando o total de casos confirmados no Estado a dois, disseram autoridades nesta terça, quando o número de infecções no país passou de 100.

O homem de 50 anos que mora em um subúrbio nova-iorquino e trabalha em Manhattan tem pneumonia grave e está hospitalizado, informou o governador Andrew Cuomo em uma coletiva de imprensa. Ele disse que o paciente não havia viajado a nenhum dos países mais atingidos pelo surto mundial de coronavírus.

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou a repórteres que seu governo pode interromper as viagens dos Estados Unidos para áreas com altas taxas de coronavírus, mas disse que as autoridades não estão analisando restrições sobre viagens domésticas.

Atualmente, existem 108 casos confirmados em 12 Estados, sendo 11 vítimas da transmissão entre humanos, de acordo com autoridades de saúde do país.

O morador do condado de Westchester se encontra em estado grave, disse o prefeito da cidade de Nova York, Bill de Blasio, em um comunicado, acrescentando que a confirmação foi feita pelo laboratório de saúde pública da metrópole em seu primeiro dia de exame.

"Com os resultados confirmados em algumas horas, pudemos adotar imediatamente as próximas medidas para conter a disseminação deste vírus", disse De Blasio. "Estamos dizendo desde o início que é provável que veremos mais casos positivos do coronavírus."

Anteriormente, todos os exames eram realizados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) federal, um processo que gerou um atraso de vários dias nos resultados.

O comissário da Administração Alimentos e Medicamentos dos EUA, Stephen Hahn, disse ao Congresso que os kits de teste devem estar disponíveis até o final da semana, o que daria aos laboratórios a capacidade de realizar cerca de 1 milhão de testes de coronavírus.

Em meio a preocupações com interrupções nas cadeias de suprimentos, companhias aéreas e outros impactos comerciais do coronavírus, o Federal Reserve reduziu as taxas de juros, em uma ação de emergência para proteger a maior economia do mundo. O Fed cortou as taxas em 0,50 ponto percentual, para uma meta de 1,00% a 1,25%.

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